Homepage

  • Descobertas acidentalmente novas espécies sob o gelo da Antártida
    15 fevereiro 2021
    arrow
    arrow
Tags
  • Fonte
    Redação
powered by
  • Meo
  • Mercedes
  • Buondi
Segue-nos nas redes
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Foram identificados animais estacionários em rochas no fundo do mar.
  • Uma expedição científica descobriu novas espécies sob as plataformas de gelo da Antártida, o que indicia que há mais vida do que a esperada num dos maiores habitats marinhos por explorar, revelou o British Antarctic Survey (BAS).

    A expedição de investigadores da agência de exploração antártica do Reino Unido permitiu, de forma acidental, identificar animais estacionários em rochas no fundo do mar, semelhantes a esponjas e de espécies potencialmente desconhecidas.

    A descoberta, apresentada num artigo científico publicado esta segunda-feira na revista 'Frontiers in Marine Science', é "um daqueles acidentes felizes que direcionam as ideias numa perspetiva diferente e que mostram que a vida marinha da Antártida é especial e incrivelmente adaptada a um ambiente extremo”, refere Huw Griffiths, biogeógrafo e investigador principal do BAS.

    Os cientistas perfuraram 900 metros na plataforma de gelo Filchner-Ronne, situada no sudeste do Mar de Weddell, a uma distância de cerca de 260 quilómetros do oceano aberto e sob completa escuridão, onde uma reduzida vida animal tinha já sido observada.

    Quando perfuravam o gelo para recolher amostras de sedimentos, os investigadores atingiram uma rocha em vez da lama no fundo do oceano e constataram, através de imagens de vídeo, uma “grande pedra coberta por estranhas criaturas”.

    De acordo com o estudo agora publicado, a descoberta dos investigadores do BAS, levanta mais questões do que as respostas que oferece sobre este tipo de vida marinha em condições extremas.

    As plataformas de gelo flutuantes representam o maior habitat inexplorado no Oceano Antártico. Cobrindo mais de 1,5 milhões de quilómetros quadrados da plataforma continental da Antártida, onde apenas uma área total semelhante ao tamanho de um campo de ténis foi estudada através de oito furos anteriores.

    Tendo em conta as correntes na região, os pesquisadores calculam que a comunidade de organismos agora descoberta pode estar a cerca de 1500 quilómetros da fonte mais próxima de fotossíntese.

    “Para responder às novas perguntas, teremos de encontrar uma maneira de nos aproximarmos desses animais e do seu ambiente — e isso é a 900 metros de profundidade, sob o gelo, e a 260 km de distância dos navios onde estão os nossos laboratórios”, referiu Huw Griffiths.

     

     

     

     

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

    Visita a nossa Loja Online, encontras tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!

    Segue o Beachcam.pt no Instagram

Tags
  • Fonte
    Redação
similar News
similar
junho 09
Oceanos registaram mês de maio mais quente de sempre desde que há registos
junho 09
Porto & Matosinhos Wave Series 2023 regressa com eventos de responsabilidade social
junho 09
Já tem nova data a etapa inaugural do Circuito de Surf da Ericeira 2023
junho 09
Allianz Ericeira Pro vai homenagear desportistas nacionais no Dia de Portugal
junho 08
Portugal termina no 10º lugar o Mundial ISA de El Salvador
junho 08
8 de junho, o Dia Mundial dos Oceanos
junho 06
Allianz Ericeira Pro já tem heat draw definido