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- Mais de 92% dos microplásticos encontrados são fibras, dos quais 73% correspondiam a poliéster.
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Esta semana foi publicada na revista científica 'Nature Communications' uma investigação que deixa um preocupante alerta.
Atualmente, existe uma disseminação generalizada de fibras microplásticas nas águas do Oceano Ártico.
Para chegar a esta conclusão, os investigadores da organização não-governamental canadiana Ocean Wise Conservation Association, que coordenou a investigação, recolheram 97 amostras de água, entre os 3 e 8 metros de profundidade, por tratar-se da área onde grande parte da vida marinha alimenta-se.
Das 97 amostras de água recolhidas no Ártico, 96 possuíam microplásticos. As amostras foram recolhidas entre a Noruega e o Polo Norte, no Ártico superior canadiano, bem com no Mar de Beaufort.
Segundo os resultados obtidos, mais de 92% dos microplásticos encontrados tratavam-se de fibras, dos quais 73% correspondiam a poliéster, material bastante utilizado no fabrico de roupas, o que deduz que todo este cenário seja derivado das lavagens de roupa nas habitações de cada um de nós.
Também o nylon e o polipropileno foram encontrados nestas amostras, ainda que em muito menor quantidade quando comparados com o poliéster.
Segundo os autores desta investigação, o Oceano Ártico recebe fluxos de água do Oceano Atlântico, zona que detém uma maior concentração de fibras microplásticas, fibras essas que são maiores e menos degradadas.
Desta forma, estima-se que os microplásticos cheguem provenientes da Europa e América do Norte ao Ártico, onde naturalmente são uma ameaça à vida marinha.
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FonteRedação
