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- A comunidade do surf foi a mais afetada pelas investidas dos predadores.
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No ano que passou, houve uma redução do número de incidentes entre seres humanos e os tubarões.
Segundo o mais recente relatório do Arquivo Internacional de Tubarões (ISAF), existiram 57 ataques não provocados de tubarões em todo o mundo, número inferior à média registada nos últimos cinco anos, que estava situada em 80 ataques por ano.
No entender do ISAF, esta redução deve-se à chegada da pandemia do novo coronavírus. Devido a esta doença, assistimos por todo o mundo à imposição de restrições na mobilidade das populações, como por exemplo a interdição do acesso às praias, que teve o efeito de reduzir o número de pessoas dentro de água.
Outra explicação para este cenário poderá estar relacionada com o facto de existir uma maior dificuldade em reportar os ataques existentes, devido aos constrangimentos provocados pela pandemia.
Porém, apesar da diminuição do número de incidentes, houve um acréscimo dos ataques mortais por parte destes predadores. O relatório do ISAF indica que em 2020 existiram 13 mortes relacionadas com ataques de tubarões, sendo que deste lote 10 das quais não foram provocadas, isto é, o ser humano apenas estava no habitat do tubarão e não provocou o animal. Um número que está acima da média de 4 mortes não provocadas, cifra que foi registada em anos anteriores.
Sem surpresa, a comunidade do surf é aquela que foi mais afectada pelas investidas dos tubarões. Do total de ataques verificados, 61% estão relacionados com praticantes de surf. Um registo que supera os 53% estabelecidos em 2019 e 2018, de acordo com os dados divulgados pelo ISAF.
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FonteRedação
