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- Portugal foi o terceiro país que mais posições subiu.
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Publicado anualmente desde 2005, foi divulgado no início desta semana o Índice de Desempenho das Alterações Climáticas 2021.
Trata-se de uma análise comparada da protecção do clima em 57 países (mais a União Europeia), que representam 90% das emissões globais de gases com efeito de estufa.
O documento é da responsabilidade de duas organizações internacionais, Germanwatch e NewClimate Institute, sendo publicado em cooperação com a Rede Internacional de Ação Climática.
No ranking apresentado, Portugal subiu oito lugares em relação a 2018, sendo o terceiro país com maior subida em políticas climáticas, sendo apenas superado pela Suécia e a Nova Zelândia.
Na lista deste ano, que não reflecte dados de 2020 nem as consequências da pandemia de Covid-19, as duas organizações notam que nenhum dos países está num caminho compatível com os objectivos do Acordo de Paris, o acordo sobre o clima assinado por praticamente todos os países do mundo em dezembro de 2015.
No entanto, salientam que as emissões de gases com efeito de estufa estão a diminuir em mais de metade dos países analisados. A União Europeia recebe uma classificação “alta” para a protecção climática, e dentro desta há sete países que também se destacam pela positiva, um deles Portugal, com outros cinco na categoria “muito baixa”, entre os quais a Hungria, a Polónia e a República Checa. Pelo segundo ano consecutivo, os Estados Unidos da América ficam no fim da lista dos países, atrás da Arábia Saudita.
A lista, que deixa vazios os três primeiros lugares por nenhum país ser merecedor do pódio no que diz respeito à proteção do clima, é liderada pela Suécia, seguida pelo Reino Unido e pela Dinamarca, o bloco União Europeia passou de 22º lugar no ano passado para 16º este ano, e Portugal está no 17º lugar, que é de facto o 14º por não serem atribuídos os três primeiros lugares.
Há dois anos, Portugal ocupou a mesma posição, mas no ano passado tinha subido, em parte pela seca, produção de electricidade em centrais térmicas e incêndios.
Na análise à classificação portuguesa, a associação ambientalista ZERO, que faz parte da Rede Internacional de Ação Climática, salienta a subida expressiva de Portugal, mas avisa que as emissões per capita de gases com efeito de estufa “ainda estão a aumentar”, não havendo em contrapartida um grande aumento no uso de energias renováveis.
No documento das organizações internacionais destaca-se também como positivo em Portugal as medidas fiscais verdes nas áreas das energias renováveis e transportes, políticas de eficiência energética no sector da indústria e a nova legislação no sector das florestas.
Portugal é destacado também pela positiva quanto às relações internacionais, pelo compromisso em ser neutro em emissões de gases com efeito de estufa em 2050.
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FonteRedação
