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  • Há cinco praias no Norte que têm mais lixo do que sargaço
    11 dezembro 2020
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  • A quantidade de lixo encontrado pode ser até quatro vezes superior ao peso total do sargaço, especialmente no inverno.
  • Um estudo desenvolvido por investigadores do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto (CIIMAR) em cinco praias da região Norte concluiu existir mais lixo do que a habitual deposição de sargaço.

    Em declarações à agência noticiosa Lusa, Marcos Rubal, investigador do centro da Universidade do Porto, explicou que, inicialmente, o intuito da equipa era estudar o sargaço, compreender a sua importância ecológica e como este recurso, resultado da deposição natural de algas e ervas marinhas nas praias, podia ser valorizado.

    No entanto, quando começaram a analisar este recurso natural em cinco praias da região Norte - Praia de Moledo, Vila Praia de Âncora, Praia do Cabedelo, Praia de São Pedro de Paramos e a Barrinha de Esmoriz - ficaram "chocados com a quantidade de lixo que aparecia misturado".

    Encontrámos sempre pelo meio uma quantidade enorme de lixo, então decidimos adicionar esta componente de lixo ao estudo e, a partir daí, além de quantificarmos o sargaço e a espécie de algas que apareciam no sargaço, começámos a quantificar o lixo para poder comparar", afirmou Marcos Rubal.

    Durante o estudo, que se iniciou em 2017, a equipa de investigadores optou por escolher praias "pouco urbanizadas" e fazer a recolha de sargaço, algas e lixo em dois momentos diferentes, um durante o verão e outro durante o inverno.

    "O resultado do nosso trabalho é que tanto a quantidade de sargaço como a quantidade de lixo variam muito, tanto entre praias como entre datas", disse, acrescentando, no entanto, que a quantidade de lixo pode ser "até quatro vezes superior ao peso total do sargaço", especialmente no inverno.

    Durante essa altura do ano a deposição de lixo, como restos de cordas, redes emaranhadas, linhas de pesca, rolhas plásticas para a cultura do mexilhão e uma variedade de plásticos, era superior, sobretudo devido "aos temporais e ao aumento do nível das águas, por exemplo do rio Minho".

    "O tipo de lixo mudava muito entre o inverno e o verão", acrescentou Marcos Rubal, afirmando que na estação mais quente o lixo encontrado assentava em beatas de cigarros, restos de comida, pequenos plásticos, garrafas de água, pacotes de sumo e outros poluentes.

    À Lusa, Marcos Rubal adiantou que o próximo passo da equipa passa por perceber como é que o lixo pode alterar o papel do sargaço, que compreende importantes serviços ecológicos nas praias arenosas como a manutenção do ciclo de nutrientes ou das cadeias tróficas marinhas, no ecossistema costeiro.

     

     

     

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