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- O evento será em França, mas a prova olímpica de surf terá lugar na pesada onda de Teahupo'o, no Taiti.
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Esta segunda-feira, dia 7 de dezembro, ficou marcada pela reunião, via videoconferência, da comissão executiva do Comité Olímpico Internacional (COI).
Um encontro que ficou marcado, entre outras decisões, pela confirmação de que o surf irá mesmo fazer parte do programa desportivo dos Jogos Olímpicos de Paris'2024.
Programa esse que foi aprovado para umas olimpíadas cujo o foco estará centrado na paridade entre géneros e em captar a atenção de uma audiência mais jovem.
Esta é uma decisão que segundo a Associação Internacional de Surf (ISA) é um "feito importante" no caminho que o surf está a trilhar rumo à "inclusão permanente e a longo prazo no programa olímpico".
Ao mesmo tempo foi também confirmado que a prova olímpica de surf não irá decorrer em França, mas sim no distante Taiti, mais concretamente na pesada onda de Teahupo'o.
Será na conhecida arena, localizada a mais de 15 mil quilómetros de Paris em pleno Oceano Pacífico, que 44 atletas (22 homens e 22 mulheres) vão lutar pelas medalhas.
Recorde-se que esta foi uma decisão envolta em polémica, pois inicialmente o COI mostrou relutância em que a prova fosse tão longe do palco dos Jogos, invocando a necessidade de todos os atletas estarem incluídos dentro do espírito do olimpismo e envolvidos no ambiente que rodeia a competição.
No entanto, em março último, a escolha por Teahupo'o lá acabou por ser validada pelo órgão presidido pelo germânico Thomas Bach.
Esta será a segunda vez que o surf irá fazer parte do maior evento desportivo do mundo, sendo que a sua estreia está agendada para o próximo verão, altura em que terão lugar os Jogos Olímpicos de Tóquio'2020, adiados para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus.
Na reação à decisão tomada pelo COI, o presidente da Associação Internacional de Surf, Fernando Aguerre, considera que o "surf é perfeito para a nova era dos Jogos Olímpicos. Esta é uma decisão que está alinhada com o objetivo do COI em aplicar novas e inovadoras abordagens aos Jogos. Teahupo'o é uma onda que vai entusiasmar os atletas e entreter os adeptos".
"Estamos muito contentes pelo facto do COI ter aprovado oficialmente a inclusão do surf nos Jogos Olímpicos de Paris'2024. Gostaria também de reconhecer o duro trabalho que tem vindo a ser realizado pela ISA e todo o seu compromisso para que o surf seja um desporto global", disse Erik Logan, o CEO da World Surf League.
Por último, Justine Dupont, presidente da Comissão de Atletas da ISA, não esconde que todos os surfistas "estão ansiosos para mostrar o nosso desporto" em Paris'2024 e que como atleta "não existe maior objetivo do que competir nos Jogos Olímpicos".
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FotografiaWSL
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FonteRedação
