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- Entre agosto de 2018 e julho de 2019 a área desmatada atingiu o pior valor em 12 anos.
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Um relatório divulgado na passada terça-feira, dia 8 de dezembro, indica que a desflorestação na floresta da Amazónia atingiu, entre 2000 e 2018, 513,016 km2, uma área equivalente ao território de Espanha.
Uma situação que reduziu a maior floresta tropical do mundo em 8%. Segundo o relatório 'Amazónia sob pressão', a desflorestação verificada tem como causas “o avanço das actividades mineiras, projectos de infraestruturas e o ressurgimento dos incêndios florestais".
De acordo com o relatório da Rede Amazónica de Informação Geográfica e Socioambiental, um grupo de investigadores e organizações não-governamentais, a Amazónia “está muito mais ameaçada do que há oito anos”, altura em que a mesma organização publicou um estudo semelhante.
O documento salienta que "pelo menos 13% da área florestal total foi queimada pelo menos uma vez desde 2001". Durante o período em estudo, o ano de 2003 continua a ser o pior em termos de desflorestação, com 49,240 km2 desmatados.
A desflorestação diminuiu, entretanto, atingindo um mínimo em 2010 (17,674 km2), antes de acelerar novamente a partir de 2012.
Depois, a área desmatada “triplicou de 2015 para 2018, atingindo 31,269 km2 só em 2018”, diz o relatório. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, a área desmatada atingiu os 11,088 km2, o pior valor em 12 anos e um aumento de 9,5% em relação aos 12 meses anteriores.
Recorde-se que a floresta da Amazónia abrange nove países: Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
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FonteRedação
