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- 42 cientistas ibéricos identificaram 100 espécies invasoras.
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Para já é apenas em formato online, mas desde ontem que já está disponível para consulta o 'Guia das Espécies Exóticas e Invasoras dos Rios, Lagos e Estuários da Península Ibérica'.
A obra, que mais tarde também terá uma versão impressa, foi lançada nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa, representando o trabalho de um grupo de 42 cientistas portugueses e espanhóis que permitiu identificar 100 espécies invasoras.
Este trata-se de um guia publicado no âmbito do projeto internacional LIFE INVASAQUA, que pretende sensibilizar a sociedade e os decisores políticos para a prevenção e alerta precoce da ocorrência de espécies exóticas invasoras.
Para além do contributo do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade de Évora (MARE), a elaboração do documento também contou com a participação da Associação Portguesa de Educação Ambiental (ASPEA) e da Sociedade Ibérica de Ictiologia (SIBIC).
De acordo com informação divulgada pelo MARE, o guia, com fotos, descrições e mapas de distribuição das espécies, é dedicado ao público em geral, explicando como essas espécies se dispersam, quais os impactos e o que fazer para evitar ou minimizar o problema.
Dizem os responsáveis que a introdução de espécies exóticas invasoras é a "principal causa de extinção de espécies nativas, provocando danos económicos que excedem os 12 mil milhões de euros por ano no contexto da União Europeia".
Os autores do guia alertam também que algumas dessas espécies são responsáveis por problemas de saúde pública.
Por toda a Península Ibérica estão espalhadas espécies invasoras com impactos vários, como a medusa-de-água-doce, originária da bacia do rio Yangtze, na China, o caracol-dulçaquícola, da América do Norte, de onde chegou também a pulga-de-água-do-norte, que começou por contaminar o Baixo Tejo e já se espalhou para o Porto e para o Alentejo.
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FonteRedação
