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- Garrett foi o responsável por colocar Andrew Cotton numa das bombas da sessão.
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Garrett McNamara foi um dos pioneiros do surf de ondas gigantes da Nazaré e o detentor do primeiro recorde mundial do Guinness obtido na Praia do Norte. Com mais de 10 anos de experiência nas ondas nazarenas, poucos big riders podem falar do assunto com tanta sobriedade como o havaiano. E é o próprio G-Mac a admiti que a ondulação que entrou na passada quinta-feira proporcionou “o melhor dia” que tem memória de ter visto no Canhão.
G-Mac foi o convidado do surf podcast britânico “It’s not the length”, que conta com o jornalista Paul Evans, e falou sobre a famosa sessão da semana passada, contando alguns pormenores sobre a mesma e admitindo perentoriamente que tantas ondas gigantes boas durante um dia inteiro na Nazaré.
“Não foi o maior dia de Nazaré”, começou por dizer McNamara. “Contudo, foi o dia mais limpo que alguma vez tivemos e a funcionar durante tanto tempo. Foi lindo, desde o nascer do sol até ao pôr do sol. Apesar de as ondas parecerem clean, diria que 99 por cento das mesmas eram muito exigentes e traiçoeiras. Mas, hoje em dia, todos têm equipamento adequado e até fazem parecer as coisas fáceis”, frisou.
Ainda assim, G-Mac garante que esperava ondas ainda maiores e acredita que algo ainda está para chegar. “O mar não estava tão grande como todos achavam que ia estar e a onda que estou à espera ainda não apareceu. Já tivemos dias maiores, mas apenas durante uma hora ou duas. Na quinta-feira foi épico, porque tivemos grandes momentos durante praticamente todo o dia, o que é muito raro”, vincou o surfista havaiano.
Garrett foi o responsável por colocar Andrew Cotton numa das bombas da sessão e fala das medições e dos rumores que já circulam sobre um possível novo recorde mundial, ironizando toda essa situação e deixando críticas à forma como os cientistas fazem a medição.
“Estou feliz por ter colocado o Cotty no lugar certo, permitindo que ele fizesse o que queria. Foi, definitivamente, uma onda gigante. É interessante todo esse ruído à volta do tamanho, com os egos a virem ao de cima e toda a gente a dizer ‘a minha é maior que a tua’. Não faço ideia que tamanho tinha a onda. Nem sequer tento fazer esse exercício. Mas como eles definem onde é o bottom turn é outra história. O bottom ficam cerca de 20 a 40 pés abaixo de onde eles dizem que fica, se tivermos em atenção os contornos da onda”, rematou.
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Fotografiawsl
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FonteRedação
