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- A SUP Douro Race ficou ainda marcada pela realização da Descida das Seis Pontes.
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No último fim de semana de setembro, Tomás Lacerda e Verónica Silva estiveram em destaque ao vencerem o Campeonato Nacional de SUP Race Técnico masculino e feminino, respetivamente. No caso de Tomás, este ainda juntou o título nacional de SUP Wave na sua passagem pela Porto & Matosinhos Wave Series de 2020.
Agora, na segunda edição do SUP Douro Race, que decorreu no passado sábado, os jovens madeirenses Verónica Silva e Tomás Lacerda voltaram a estar em evidência, pois sagraram-se campeões nacionais de SUP Sprint, naquele que foi o único evento desta variante do stand up paddle a realizar-se em 2020.
Com um prize-money de 500 euros, a disputa pelos títulos nacionais decorreu com boas condições na Douro Marina, localizada em Gaia.
Para além do título absoluto, Verónica Silva ainda reconquistou o título nacional feminino Sub-18, numa disputa acirrada com uma das grandes revelações da prova, Mia Silva, que deu luta à campeã nacional em ambas as categorias.
Mia Silva foi assim vice-campeã nacional feminina Sub-18 e Open feminina, mas conquistou mesmo o título em feminino Sub-15, deixando o segundo lugar para Matilde Pontes. Mariana Ferreira, que foi terceira classificada nesta categoria, acabou por conquistar o título feminino Sub-12, deixando Margarida Faria no segundo posto e Francisca Costa no terceiro.
“Foi um fim de semana em cheio,” confessou Verónica Silva. “Consegui revalidar os títulos nacionais e fiquei muito feliz por ter tido luta, sobretudo por parte da Mia Silva, que me surpreendeu bastante. Esta prova é exemplar e gostava muito de agradecer à organização e aos patrocinadores, por a tornarem possível,” concluiu a jovem atleta madeirense.
Nas categorias masculinas, Tomás Areias foi o vencedor em Sub-12, deixando o segundo lugar para Gonçalo Silva, o terceiro lugar para Aron Ramos e o quarto para Diogo Barbosa.
Em Sub-15, Tiago Castro e Sérgio Areias discutirem o título entre si de forma renhida, com vantagem para Tiago. Na terceira posição ficou o conterrâneo Guilherme Faria e o quarto posto ficou com o madeirense Tiago Jardim.
Na categoria Open masculino, Tomás Lacerda, que em 2019 tinha sido campeão nacional Sub-18 e terceiro na categoria Open, mostrou muito ritmo e uma enorme motivação, para bater Rui Ramos na disputa pelo título deste ano. O jovem madeirense deixou Ramos em segundo. Renato Queirós foi um terceiro classificado muito perto do seu colega e treinador, enquanto Tiago Campos ficou com o quarto lugar.
“Mais um fim de semana em que correu tudo bem,” afirmou o novo campeão nacional Open. “Treino todos os dias para tentar ser cada vez melhor e este título é a confirmação de que estou no caminho certo. Gostava um dia de representar Portugal nos Jogos Olímpicos, assim o stand up paddle um dia passe a ser incluído! Por isso estou muito satisfeito e gostava de apelar a outras entidades responsáveis, de forma a porem os olhos na SUP Douro Race, que é um grande exemplo de como fazer eventos bem feitos. Obrigado e até para o ano,” concluiu Lacerda.
O programa da SUP Douro Race foi ainda composto, na parte da tarde, pela Descida das Seis Pontes. Prova de maratona, com cerca de 6 quilómetros, ao longo das seis pontes que ligam Gaia e Porto, que teve a sua partida no Praia do Areinho e chegada na Douro Marina. Esta prova contou com as mesmas categorias do Nacional de SUP Sprint, teve um prize-money de 500 euros e foi aberta a todos os que nela quisessem participar.
Assim, o húngaro Bruno Hasulyo, residente em Gaia e campeão mundial de longa distância em 2017, brindou a SUP Douro Race de 2020 com a sua presença e a ele coube a vitória, confirmando o seu favoritismo. Bruno concluiu o percurso em 38 minutos e 41 segundos.
“Foi uma prova muito agradável, numa zona do Douro onde treino habitualmente, num cenário espectacular, que é património mundial da UNESCO. As condições estavam ótimas e, aliás, é exatamente por isso que escolhi Gaia para viver e treinar: pelas condições de excelência para a prática da minha modalidade que o rio Douro tem. Gostava muito de ver aqui uma prova do Mundial, como chegou a estar agendada", afirmou o jovem húngaro.
Na segunda posição, disputadíssima mais uma vez entre Rui Ramos e Renato Queirós, o professor levou novamente a melhor sobre o aluno, com Rui Ramos a assegurar o segundo lugar.
“Já sabia que podia ser assim, pois eu e o Renato treinamos diariamente,” confirmou Rui Ramos. “Foi uma prova incrível, onde nunca perdi de vista o Bruno Hasulyo, que é um campeão mundial, conseguindo por vezes andar até na esteira dele. O final com o Renato também foi muito bom", concluiu.
Em quarto lugar, mas vencedor em Sub-18, chegou Tomás Lacerda, que mais uma vez venceu a sua categoria, com a sua conterrânea Verónica Silva a vencer igualmente a categoria feminina, enquanto o surpreendente Guilherme Faria cantou vitória em Sub-15.
“Não podíamos estar mais contentes com a conclusão da SUP Douro Race 2020,” afirmaram Gonçalo Pina e Pedro Ferreira, da organização.
“Uma prova que esteve confirmada como etapa do Mundial, mas que, devido à pandemia, acabou por ter de ser reduzida e que esteve mesmo em risco de não se realizar. Graças aos apoios das câmaras municipais de Gaia e do Porto, bem como do Turismo do Porto e Norte, acabámos por realizá-la e foi novamente espectacular. Mostrámos que de facto esta prova tem um potencial gigante de promoção da região, até porque não polui, não causa ruído e mostra o Douro de um ponto de vista singular. O objectivo para 2021 mantém-se: organizar uma etapa do Mundial, a partir de Gondomar e a terminar na Douro Marina, num evento como Portugal nunca viu. Assim a pandemia e os apoios o permitam,” concluíram os responsáveis.
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FotografiaTó Mané
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FonteRedação
