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- Há ainda a registar 1268 contraordenações e um total de 15 vítimas mortais.
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A Autoridade Marítima Nacional fez esta quarta-feira, dia 21 de outubro, o balanço da época balnear de 2020, que decorreu debaixo do contexto da pandemia de Covid-19.
Precisamente uma situação que fez com que a época balnear não decorresse entre os dias 1 de junho e 30 de setembro, como é habitual, mas sim entre 6 de junho e 15 de outubro, tendo havido 7610 nadadores-salvadores nas praias vigiadas, que viram ser prorrogadas as validades dos seus certificados.
Na hora da balanço final, esta época balnear ficou marcada pelo facto de terem existido mais salvamentos nas praias portuguesas em comparação com 2019.
No entanto, nem tudo correu bem. Isto, porque as autoridades contabilizaram, entre os dias 6 de junho e 15 de outubro, nove vítimas mortais em praias vigiadas, quatro em praias não vigiadas e duas em outras zonas marítimas não vigiadas, num total de 15 mortes.
Nas praias vigiadas não existiu nenhum óbito por afogamento. A causa de morte em seis pessoas foi doença súbita e nas restantes três foram causas desconhecidas, enquanto em praias não vigiadas, três mortes resultaram por afogamento e uma por doença súbita.
Quanto às contraordenações, num total de 1268, o vice-almirante Sousa Pereira indicou que a maioria deveu-se "sobretudo com o estacionamento em local não autorizado, a sobrelotação de algumas embarcações com o retomar da atividade turística e alguns ajuntamentos e operações em infraestruturas balneares em período não autorizado ou número superior ao permitido".
"Todas as outras situações, como desportos de praias, bastava a sensibilização das autoridades para as pessoas desmobilizarem e não foi preciso instaurar contra ordenações", explicou.
O total das ações de sensibilização e recomendações realizadas pela Polícia Marítima cifrou-se em 51 879.
Para o próximo ano, Sousa Pereira espera "um reforço do dispositivo e da capacidade de comando e controlo", afirmando que tal é "fundamental para prestação de um melhor serviço e assistência".
"Agora vamos olhar para os números e estudá-los. Não paramos de pensar em épocas balneares, quando acaba uma começamos logo a preparar outra", frisou o responsável.
A Autoridade Marítima Nacional teve este ano nas praias um dispositivo reforçado composto por 452 elementos da Polícia Marítima, 121 tripulantes das Estações Salva-vidas e 133 militares da Marinha em apoio às capitanias em ações de sensibilização e vigilância apeada nas praias.
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FonteRedação
