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- Para a história da Surfer Magazine e do surf nacional fica uma incrível capa conseguida por Miguel Blanco há precisamente dois anos.
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O passado sábado foi um dia triste para o Mundo do Surf e para todos aqueles que ao longo dos últimos 60 anos fizeram da histórica e icónica Surfer Magazine a verdadeira bíblia do surf. O atual diretor da Surfer, Todd Prodanovich, anunciou que a revista que saiu este mês foi a última edição a ir para as bancas, o que significa o fim de mais uma publicação histórica do surf mundial. Neste caso, a principal!
Fundada em 1962 pelo não menos icónico e multifacetado John Severson, a Surfer preencheu o imaginário dos surfistas de todo o Mundo ao longo das últimas décadas, tornando-se na maior referência escrita da comunidade do surf. A triste notícia chegou este sábado, depois de o diretor confirmar que toda a redação foi despedida.
A publicação mensal chega assim ao fim quase 60 anos depois da primeira edição ter ido para as bancas, com os responsáveis pela mesma a culparem as dificuldades económicas causadas pelo impacto da chegada da pandemia da Covid-19 para o fecho de portas. No ar ficam dúvidas se a Surfer irá continuar como publicação Online.
Prodanovich garantiu ainda que o fim da revista em nada esteve relacionado com o apoio comunicado à candidatura de Joe Biden. Embora o diretor da revista tenha mostrado agrado pelo facto de esse apoio ter criado tanto ruído nos últimos dias, o que para ele ajuda a Surfer a sair de cena “por cima”.
Para a história da Surfer Magazine e do surf nacional fica uma incrível capa conseguida por Miguel Blanco há precisamente dois anos, em outubro de 2018. Blanco ficou emoldurado como o primeiro e único português e ser capa da Surfer Magazine, graças a um tubo surreal em Nias, na Indonésia. Ainda assim, houve outras capas com fotos tiradas em Portugal.
O fim da revista mais histórica do surf mundial é a machada final numa indústria que tem vindo a perder as suas referências escritas ao longo da última década. Em 2017 tinha sido a “irmã” Surfing a fechar portas. Por cá, o mesmo aconteceu com a Surf Portugal cerca de um ano antes, seguindo-se, mais tarde, a Onfire, o que deixou o mercado nacional sem oferta em termos de revista de surf em papel.
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FonteRedação
