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- Na memória de Italo está um dos primeiros grandes resultados da carreira e uma derrota amarga que ainda hoje mexe com ele.
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Italo Ferreira chega a Portugal num bom momento de forma. Depois do título mundial conquistado no ano passado, o surfista brasileiro venceu já em França no regresso dos eventos da WSL à Europa. Agora, segue-se Portugal, país com o qual Italo tem uma relação muito especial. Ainda assim, o surfista da Baía Formosa admite estar a sentir algumas dificuldades na adaptação à onda, além de revelar que preferia competir em Supertubos.
“Sinceramente preferia competir em Supertubos”, começou por dizer o campeão mundial, esta segunda-feira, à margem da conferência de imprensa do MEO Portugal Cup of Surfing. “É uma praia onde a sequência de ondas está mais junta. Durante uma bateria consigo surfar mais de 10 ondas. Em Ribeira d'Ilhas se surfar uma onda muito longa depois distancio-me muito e tenho de remar para voltar a reposicionar-me. Perde-se muito tempo durante um heat”, precisou.
Ainda assim, na memória de Italo está um dos primeiros grandes resultados da carreira e uma derrota amarga que ainda hoje mexe com ele. “Esta é uma praia da qual tenho excelentes memórias. É um local onde em 2014 fui vice-campeão do mundo júnior, título que perdi para o Vasco Ribeiro. Essa é uma derrota que ainda me está atravessada, mas tudo bem agora sou campeão do mundo”, frisou. Curiosamente, ambos vão medir forças na ronda inaugural do evento português que poderá ir para a água já esta terça-feira.
“Ribeira d'Ilhas é uma boa onda e as previsões são animadoras para os próximos dias. Esta é uma onda um pouco díficil, em especial quando a maré está cheia. Nesse momento é díficil colocar a prancha no melhor lugar. No entanto, costumo adaptar-me rapidamente às diferentes situações. Espero alcançar um bom resultado. Desde Pipeline que venho numa boa sequência de triunfos e isso é positivo. Ficarei muito feliz se conseguir vencer em Ribeira d'Ilhas. Só estou ainda é à procura de uma boa prancha para surfar da melhor forma esta onda. Já estou em Portugal há alguns dias e ainda não encontrei o equipamento certo”, assegura-nos.
Depois de uma viagem para um destino paradisíaco de água quente, Italo encontrou água também bem agradável durante a prova em França, na semana passada. Um cenário bem diferente do que se passa em Portugal. “Voltei das Maldivas com um equipamento totalmente diferente. As pranchas estavam finas, mas aqui em Portugal tenho de surfar com roupa de borracha, o que faz mais peso. Por isso, estou ainda à procura da melhor prancha para este tipo de onda e que me possibilite ter um bom desempenho”, afirmou.
“[Desde que regressámos à competição] Sinto um pouco mais de ansiedade para entrar dentro de água. De resto, as sensações acabam por ser as mesmas. Em qualquer competição que entro, quero vencer. Nem que seja uma simples de sessão freesurf. De tal forma, que nos últimos dois dias estive dentro de água e as coisas não saíram a meu gosto. Não fiquei contente, mas falei com um amigo que me disse para relaxar, pois na hora da verdade as coisas vão sair bem”, rematou Italo Ferreira.
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FotografiaPedro Mestre/wsl
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FonteRedação
