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- A onda de calor verificada na Sibéria foi um dos fatores que contribuiu para este desfecho.
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Um grupo de cientistas norte-americanos revelou ontem que a camada de gelo que cobre o Oceano Ártico atingiu este verão o segundo nível mais baixo desde que há registo, cerca de 3,7 milhões de quilómetros quadrados.
O degelo registado este ano fica apenas atrás do ano de 2012, quando o gelo diminuiu para 3,4 milhões de quilómetros quadrados, segundo dados divulgados pelo National Snow and Ice Data Center (NSIDC), entidade que desde 1970 mantém registos através de imagens de satélite.
Só para se ter uma ideia dos efeitos da atual situação, a cobertura de gelo naquela região do globo era cerca de 2,7 milhões de quilómetros quadrados maior do que os níveis registados neste verão.
O diretor do NSIDC, Mark Serreze, explicou que uma onda de calor verificada na Sibéria durante a primavera e um fenómeno climático natural no Ártico foram as causas para o degelo, assim como o aquecimento causado pela queima de carvão, petróleo e gás natural.
"Estamos certamente a ver a mudança climática a acontecer, porque os verões quentes tornam-se mais quentes e os invernos frios não são tão frios como anteriormente”, analisou Mark Serreze.
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FonteRedação
