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As ondas artificiais e os parques aquáticos crescem a olhos vistos por todo o Mundo e são um dos temas mais discutidos no Mundo do surf. Há vários prós e contras, há quem defenda e quem não apoie de todo este tipo de criação. Agora, foi a vez da Surfrider Europe emitir um comunicado onde se coloca de parte no apoio a este tipo de infraestruturas.

Depois de já ter sido confrontada com as muitas notícias sobre a chegada de vários parques à Europa, sobretudo no Reino Unido e França, considerado todas as dúvidas em relação ao impacto ambiental causado por estas infraestruturas, a ONG veio agora a público garantir que é contra a construção de ondas artificiais.

“A Surfrider Europe não apoia qualquer tipo de projeto de ondas artificiais”, afirma a ONG. “Estamos conscientes do valor que este tipo de equipamentos representa para treino e evolução dos surfistas. Contudo, estes são sobretudo projetos que visam retorno económico e recreativo, o que nos leva a questionar a relevância dos mesmos, sobretudo quando são construídos perto do oceano e de ondas naturais”, pode ler-se no comunicado.

A organização considera paradoxal esta situação. Recorde-se que em França estão três projetos em vias de serem concretizados, dois deles junto à costa sudoeste. No entanto, grande parte destes projetos têm recebido críticas e levantando dúvidas, sobretudo em termos ambientais.  

A Surfrider Europe avança com três pontos essenciais que fazem a instituição não apoiar este tipo de infraestruturas: “a construção envolve a artificialização do solo”, “a forma como operam significa um enorme consumo de água” e “essa mesma forma de operar também significa um enorme consumo de energia”.

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