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- Segundo Fanning, foi a família que o salvou, conseguindo superar essa fase difícil.
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Mick Fanning foi um dos surfistas mais bem-sucedidos da história do surf moderno, conquistando três títulos mundiais e retirando-se como uma verdadeira lenda do surf mundial, não só pelas suas conquistas, mas também pela forma de ser e por todos os episódios que marcaram a sua carreira.
Mas nem só de alegrias se faz a vida de uma das maiores estrelas do surf. E Fanning sabe disso como ninguém. Depois dos inúmeros episódios traumáticos que sofreu, Eugene abre agora o jogo, numa sincera e profunda entrevista ao famoso programa australiano 60 Minutos. Fanning, de 39 anos, enfrentou os seus demónios e admitiu que viveu uma fase bastante delicada.
O australiano teve muito perto de vencer o título mundial em 2015, depois de no dia final em Pipeline ter sabido da trágica notícia da morte do seu irmão – o segundo que perdeu. Meses depois veio a separação. O ataque de tubarão sofrido em J-Bay que se tornou viral em todo o Mundo ajudou no turbilhão de emoções vividos por Mick num curto espaço de tempo.
Segundo Fanning, foi a família que o salvou, conseguindo superar essa fase difícil. Atualmente, o surfista, que deixou a competição há poucos anos, reencontrou o amor e foi pai, deixando para trás essa fase mais atribulada da vida. No entanto, decidiu abrir o jogo perante as câmaras de televisão.
“Para mim, 2015 foi um ano horrível”, começou por dizer Fanning. “Depois de tudo o que se passou terminou o ano vazio, de rastos. Pensava no que mais me poderia acontecer. No final desse ano bati no fundo”. Foi então que surgiu a decisão de tirar um ano sabático do WCT e separar-se da mulher com quem tinha vivido os últimos 10 anos da vida.
“Sentia que não tinha nada para dar, nem a mim nem às pessoas que me rodeavam, à família e amigos. Simplesmente não encontrava uma forma de dar a volta à situação. Nunca me tinha sentido tão vazio assim. Apenas queria ficar na cama, sem fazer nada nem sair de cada”, relembrou o tricampeão mundial.
Em 2016 Mick enfrentou esse ano sabático, regressando depois ao circuito mundial em 2017. Durante 2016 decidiu fazer várias viagens pelo Mundo à procura de ondas e foi numa delas que sentiu o ponto de viragem. Tudo aconteceu no Alasca. “Subi ao topo de uma montanha, apreciei a bela paisagem e lembrei-me dos meus irmãos, começando automaticamente a chorar. Não eram lágrimas de tristeza. Senti que estava a dar o primeiro passo e que foi aí que iniciei o processo de recuperação”, lembrou, entre tantos outros testemunhos.
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FonteRedação
