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- Tudo por causa das restrições causadas pela pandemia.
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Foi em abril de 2019, há mais de um ano, que o jovem casal japonês Rikiya Kataoka, de 29 anos, e Ayumi, de 30 anos, iniciaram aquela que seria a viagem das suas vidas. Uma viagem que tinha o objetivo de dar a volta ao Mundo, logo após se terem casado. Só que não esperavam que meses depois o mundo estaria virado do avesso devido à pandemia da Covid-19.
O jovem casal tinha como plano inicial visitar 25 países durante um ano. Só que depois de visitarem os primeiros oito países chegaram à Ilha do Sal, em Cabo Verde, em fevereiro passado e, devido às restrições causadas pelo novo coronavírus, nunca mais de lá conseguiram sair. Resumindo, estão há 6 meses em lua-de-mel na ilha cabo-verdiana.
Após duas semanas em Cabo Verde, o casal viu o país fechar encerrar as ligações aéreas internacionais, de forma a impedir o avanço do contágio da Covid-19. Algo que acabou por impedir que ambos prosseguissem com a viagem para o país seguinte. No entanto, garantem que a estadia na Ilha do Sal está longe de ser um pesadelo.
“Pesadelo por estar aqui fechado? Nem pensar! Está a ser a melhor experiência que podia ter para a lua-de-mel. Já estive em mais de 100 países e o oceano aqui em Cabo Verde é único, uma beleza”, contou à agência Lusa Rikiya, profissional de vídeo, que juntamente com a mulher, Ayumi, empregada de balcão, fazem da pequena ilha do Sal a nova casa”.
“Além do oceano, o que mais me fascinou em Cabo Verde foi a beleza, a simplicidade das pessoas e a segurança. Fizemos imensos amigos e até vou jogar à bola com eles”, explicou, garantindo que, para já, não têm planos para retomar a volta ao mundo, desde logo porque o arquipélago ainda não definiu uma data para a retoma das ligações aéreas internacionais.
No Sal, a milhares de quilómetros de casa, Rikiya vai assegurando trabalhos de edição de vídeo e fotografia para clientes no Japão. Além de voluntariado local, o casal tem produzido conteúdos multimédia para as redes sociais de restaurantes e hotéis da ilha, a mais turística de Cabo Verde. E garante que não há dinheiro envolvido: “É só hotel grátis, comida grátis e álcool grátis. O grogue [aguardente de cana-de-açúcar, típica de Cabo Verde] é a minha bebida favorita. Um prato de cachupa como pequeno-almoço também”.
A aventura que não passou despercebida em Cabo Verde. O Comité Olímpico cabo-verdiano, a pensar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021 (adiados de 2020 devido à pandemia), decidiu convidar ambos para serem embaixadores olímpicos do país. No Japão, vão levantar a bandeira de Cabo Verde, país que nunca conquistou uma medalha olímpica. “Foi uma total surpresa. Senti-me honrado. Já temos publicado nas redes sociais, no Japão, como é Cabo Verde e como são os cabo-verdianos e todos dizem que querem vir visitar estas ilhas”, descreve Rikiya.
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FonteRedação
