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- A interação entre vários factores está a contribuir para o muito calor sentido na Sibéria.
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Nas últimas semanas surgiram notícias do muito calor que tem assolado a região russa da Sibéria, tendo os termómetros disparado para valores raramente vistos, ainda que estejamos em pleno verão no hemisfério norte.
Pois bem, segundo os dados revelados ontem pelo Serviço de Alterações Climáticas da União Europeia (Copernicus), na Sibéria a temperatura média alcançou uma subida de 10ºC no passado mês de junho.
Mês de junho esse que de acordo com a mesma instituição foi o junho mais quente de sempre desde que existem registos. A temperatura esteve 0,53ºC acima da média verificada no período de 1981 a 2010.
Segundo o Copernicus, o dia 20 de junho - com 37ºC - na Sibéria oriental atingiu um recorde para a zona interior do círculo ártico.
No mesmo dia, na cidade russa de Verkhoiansk foi notado um pico de 38ºC, que os analistas apontam como um possível recorde para a região, um fenómeno que está a ser estudado pela Organização Meteorológica Mundial.
O serviço europeu Copernicus sublinha em comunicado que as temperaturas "excecionais" na região estão ligadas a diversos fatores que estão a "interagir" entre si, entre os quais a força do vento e uma cobertura de neve particularmente baixa.
Além do fenómeno verificado em junho, a agência europeia refere também um período de vários meses consecutivos em que se registaram temperaturas particularmente altas em certas regiões da Sibéria, desde o passado mês de dezembro.
"O que é inquietante é que o Ártico aquece de uma maneira mais rápida do que o resto do mundo", disse Carlos Buontempo, diretor do serviço europeu.
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FonteRedação
