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  • Quercus apela à reutilização dos sacos de plástico e à sua correta reciclagem
    03 julho 2020
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  • A associação lembra que é fundamental acelerar a transição para o modelo de economia mais circular, onde se valorizam mais os recursos.
  • O dia 3 de julho ficou marcado pela comemoração de mais um Dia Internacional sem Sacos de Plástico. Data em que a Quercus aproveitou para lançar um apelo à reutilização dos sacos de plástico e ao seu correcto encaminhamento para a reciclagem.

    A associação lembra que à crise climática se junta “uma brutal crise económica”, decorrente da pandemia de Covid-19, e que é fundamental acelerar a transição “para o modelo de economia mais circular”, onde se valorizam mais os recursos, minimizando o seu consumo, reutilizando e fazendo o encaminhamento correcto dos resíduos.

    Em comunicado, a Quercus destaca que a introdução de uma taxa por cada saco de plástico em Portugal, a partir de 2015, provocou uma forte mudança dos hábitos dos portugueses e que esta medida levou à redução em cerca de 50% no consumo de sacos de plástico nos supermercados.

    “Ainda assim é necessário não descuidar este hábito, reutilizando ainda mais os sacos e optando por adquirir, apenas quando estritamente necessário, aqueles que incorporem ou sejam 100% compostos por plástico reciclado”, insiste.

    Repetindo a frase de que “em 2050 provavelmente teremos mais plástico do que peixes no oceano”, a Quercus defende que é importante não esquecer que a crise climática está longe do fim e que a poluição marinha “já afecta directamente as pessoas através dos alimentos que ingerem e da sua crescente incapacidade de absorver o CO2 que é produzida em excesso”. “Esta incapacidade é o efeito das pressões exercidas por nós, seres humanos, através do consumo excessivo de recursos e dos comportamentos adoptados”, acrescenta.

    Além do apelo à reutilização de sacos de plástico e ao seu correcto encaminhamento para a reciclagem, a Quercus apela igualmente à adopção de materiais reutilizáveis nas práticas do dia-a-dia, como a utilização de máscaras comunitárias e a opção por recipientes reutilizáveis para take away, “contrariando as tendências que durante a actual situação de pandemia se prevê relativamente ao consumo de descartáveis”.

    “Estima-se que a cada minuto se despeje no mar o equivalente a um camião cheio de lixo de plástico, onde se pode encontrar objectos tão diversos como garrafas de água e refrigerantes, copos, garfos, facas, pratos, colheres de café, cotonetes, sacos dos mais diversos tipos, redes de pesca, beatas e esferovite”, recordam os ambientalistas.

    Cerca de 80% destes materiais em plástico “são resultado de produtos consumidos em terra e muitos abandonados fora de qualquer contentor, ou nas areias das praias, voando até os rios e mares”.

    A Quercus frisa que os números “falam por si e são assustadores”, lembrando que a ONU estima que a cada ano sejam lançados para os oceanos oito milhões de toneladas de plástico. “E todos somos responsáveis por isso”, insiste a associação, que pede uma mudança de paradigma.

     

     

     

     

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    Redação
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