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- O movimento lançou também uma campanha de crowdfunding que pretende angariar donativos para financiar uma abordagem judicial a esta problemática.
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O Juntos pelo Sudoeste é um movimento apartidário de cidadãos de Odemira e Aljezur pela defesa do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, face ao avanço descontrolado da agricultura intensiva, especificamente as culturas cobertas por quilómetros de plástico, as denominadas estufas.
Perante este quadro e numa altura em que foi comemorado o 32º aniversário da classificação do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como Área Protegida (Decreto-Lei n.º 241/88, de 7 de julho), o Juntos pelo Sudoeste publicou um vídeo de alerta.
Através da sua página oficial na rede social Facebook, o moviment explica que o vídeo lançado "comprova não só a progressão descontrolada da agricultura intensiva sob plástico no Sudoeste Alentejano, como também o claro incumprimento do objectivo de preservar os valores naturais existentes e regular e fiscalizar a ocupação do solo de uma das zonas costeiras mais valiosas na Europa".
Simultaneamente, o Juntos pelo Sudoeste lançou uma campanha de crowdfunding, que em em menos de dois dias já angariou mais de 1000 euros. O objetivo desta campanha é o de "angariar donativos para financiar uma abordagem judicial a este problema, uma vez que não têm surtido efeito até à data os apelos que têm sido feitos às entidades envolvidas para que se estabeleça um diálogo sério e equilibrado sobre o presente e o futuro deste território".
O movimento Juntos pelo Sudoeste defende que no "Parque Natural não pode predominar uma lógica de desenvolvimento económico à custa da degradação ambiental, paisagística e social, sem que haja uma reflexão e soluções consistentes, que respondam às preocupações da população e de outros sectores fundamentais da região do Sudoeste, com vista a uma compatibilização entre os valores de um território classificado e as actividades económicas que aí se desenvolvem".
O Juntos pelo Sudoeste considera que toda esta situação tornou-se "insustentável e descredibiliza completamente o Governo e o Estado português", ainda para mais num "quadro de seca severa e de emergência climática e quando a crise sanitária do Covid-19 veio colocar todo o modelo de desenvolvimento das últimas décadas em causa, em que inclusive vários cientistas têm relacionado a destruição de habitats com a proliferação de vírus".
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FotografiaFacebook Juntos pelo Sudoeste
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FonteRedação
