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  • Oceano e alterações climáticas vão a debate no Museu de História Natural
    05 junho 2020
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  • A iniciativa do Centro de Comunicação dos Oceanos será realizada e transmitida por via online devido à atual crise pandémica.
  • 'The Ocean Decade: Alterações Climáticas/Previsão dos Oceanos' é o tema da palestra que o Centro de Comunicação dos Oceanos organiza no próximo dia 8 de junho, pelas 18 horas, no âmbito da comemoração do Dia Mundial dos Oceanos.

    A iniciativa conta com o apoio da UNESCO, através da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI).

    O evento, que será realizado no formato livestream, com transmissão para todo o mundo, em especial para o universo da lusofonia, terá lugar no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa. A instituição abrirá as suas portas propositadamente nesse dia para receber os oradores, sem público, e assegurar a realização e transmissão online da palestra.

    Os oradores convidados são a investigadora principal do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) Fátima Abrantes, doutorada em Oceanografia Geológica-Paleoceanografia, e João Vitorino, oceanógrafo responsável no Instituto Hidrográfico pela rede de monitorização do Canhão Submarino da Nazaré.

    Esta iniciativa do Centro de Comunicação dos Oceanos, uma organização não governamental portuguesa, insere-se numa série especial de palestras promovida pela instituição, sob o título “CCOceanos: Década do Oceano”, reunindo oradores portugueses e dos vários países de língua oficial portuguesa, via livestream remoto.

    A divulgação internacional das palestras é assegurada através das plataformas digitais da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (COI-UNESCO) e do Instituto Camões, parceiro institucional desde 2019.

    Esta será a segunda palestra da série especial promovida pelo Centro de Comunicação dos Oceanos (que tem outros eventos na sua programação anual) no âmbito do que geralmente se designa por “Década do Oceano”.

    No final de 2017, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a realização da Década Internacional da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, para o período de 2021 a 2030, lembrando que os oceanos são “os reguladores mais poderosos do clima”.

    A jornalista náutica Nysse Arruda, fundadora e curadora do centro de Comunicação dos Oceanos (CCOceanos), explica que as palestras visam apresentar e debater diversos temas relacionados com a iniciativa da ONU, “tornando assim Portugal num polo de comunicação e partilha de informação atualizada e conhecimento sobre o oceano”.

    O apoio da UNESCO, através da Comissão Oceanográfica Intergovernamental, traduz-se na identificação e seleção de temas para as palestras e na divulgação internacional dos links que fazem parte da videoteca da CCOceanos disponíveis no seu canal de YouTube.

    De acordo com Vinicius Grunberg Lindoso, responsável de comunicação da COI-UNESCO, a colaboração atual com a organização portuguesa CCOceanos surgiu da vontade de aumentar o número de ações informativas sobre o oceano e sobre a proclamação da ONU junto do público português e dos cidadãos do universo lusófono.

    O objetivo, explica, é “construir um maior entendimento das questões que serão abordadas na 2ª Conferência da ONU sobre os oceanos em Lisboa”. Um evento inicialmente marcado para decorrer entre os dias 2 e 6 de junho, mas que foi, entretanto, adiado para 2021 devido ao atual quadro de crise pandémica mundial.

    Além da recente renovação da parceria institucional com o Instituto Camões, o CCOceanos conta ainda com o apoio de diversas entidades nacionais e internacionais. Entre as primeiras incluem-se o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), a Casa da América Latina, a UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), o CNC (Centro Nacional de Cultura (CNC), o Instituto Hidrográfico, a Academia das Ciências de Lisboa, os Ministérios do Mar e do Ambiente, e a Câmara Municipal de Lisboa.

    No grupo das entidades internacionais estão as organizações não governamentais Marine MegaFauna Foundation, de Moçambique, e a Onda Verde e a Liga das Mulheres pelos Oceanos, do Brasil.

     

     

     

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    Redação
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