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  • Em três meses, Portugal emitiu menos 1,4 milhões de toneladas de CO2 na produção de eletricidade
    03 junho 2020
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  • Segundo a ZERO, de 14 de março a 11 de maio não foi usado carvão em Portugal para a produção de electricidade e as duas centrais térmicas de Sines e Pego não funcionaram.
  • Quem o diz é a associação ambientalista ZERO. Portugal conseguiu reduzir as emissões de dióxido de carbono na produção de electricidade em 1,4 milhões de toneladas nos últimos três meses. 

    Segundo a ZERO, de 14 de março a 11 de maio não foi usado carvão em Portugal para a produção de electricidade e as duas centrais térmicas de Sines e Pego não funcionaram, o que “conduziu a uma redução inédita e sem precedentes das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal”.

    Os dados das Redes Energéticas Nacionais (REN) relativos a março, abril e maio, em comparação com o período homólogo de 2019, permitiram à organização ambientalista calcular uma diminuição de emissões superior a 1,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2): 370 mil toneladas em março, 590 mil toneladas em abril e 475 mil toneladas em maio.

    Pelas contas da ZERO, as emissões médias diárias de CO2, associadas à produção de electricidade, recuaram de 28 mil toneladas/dia entre março e maio de 2019 para 12 mil toneladas/dia em igual período deste ano.

    A associação destaca também que, nos três últimos meses, houve um aumento de 15% de fontes renováveis na produção de electricidade, em comparação com o período homólogo de 2019, passando de 60% para 75%.

    A pandemia de Covid-19 tem alguma influência nos resultados dada a maior oferta de electricidade em países próximos, principalmente Espanha, devido às quebras de consumo, fornecida a preços mais reduzidos, conduzindo a maiores volumes de importação.

    Para a ZERO, o já anunciado fim das centrais a carvão - Pego em 2021 e Sines em 2023 - está na prática a ter lugar, lembrando que as duas infraestruturas “são responsáveis por uma quantidade muito significativa das emissões de carbono”.

    “As actuais paragens das centrais do Pego e de Sines mostram que é possível a sua retirada do sistema sem pôr em causa a segurança do abastecimento de electricidade no país”, indica a nota.

     

     

     

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    Redação
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