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- Tratavam-se de surfistas locais e experientes, com idades compreendidas entre os 22 e 38 anos.
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Vários dias depois da tragédia que vitimou cinco surfistas numa praia de Haia, na Holanda, o surf holandês ainda continua de luto por um dos acidentes mais inesperados e insólitos alguma vez registados no mar. As investigações das autoridades locais ao sucedido continuam e algumas testemunhas afirmam que tudo se deveu a uma verdadeira “avalanche de espuma” criada pela repentina mudança da direção do vento.
Pat Smith é um dos surfistas locais mais experientes e falou recentemente ao site da WSL sobre o dia negro na praia de Scheveningen. Apesar de surfar habitualmente naquela que é considerada uma das ondas mais procuradas da Holanda, naquele dia Pat optou por não entrar no mar, uma vez que a maré não se apresentava certa e as condições não eram favoráveis.
Terá sido pouco depois que a ação do vento causou o fenómeno da espuma, que não é novo por aquelas bandas. “Todos os anos acontece isto da espuma, mas nunca tinha visto nada assim, era muito espessa”, relata o surfista holandês, explicando que a mesma deveria ter aproximadamente 2 metros de altura.
“Nesse dia preferia ir fazer um treino em vez de ir ao mar e deixei o meu telemóvel no carro. Quando cheguei tinha cerca de 80 chamadas não atendidas. Quando cheguei à praia já estava a decorrer a operação de resgate”, lembrou Par Smith, que garante que as vítimas eram surfistas bem experientes.
Dois dos surfistas, como já havia sido mencionado, era mesmo nadadores salvadores, e Pat revela que até tinha estado na Austrália e tirar cursos junto das reputadas associações de desportos aquáticos australianas. “Temos de ter especialistas a analisar o sucedido, mas penso que foram apanhados pela espuma e ficaram desorientados”, frisou.
As autoridades locais resgataram apenas um surfista com vida durante as operações. Outros quatro foram retirados sem vida e um quinto corpo foi visto a boiar, mas acabou por nunca ser recuperado. Tratavam-se de surfistas locais e experientes, com idades compreendidas entre os 22 e 38 anos, que, segundo os relatos, tiveram o azar de estar no sítio errado na hora errada, sendo apanhado por um fenómeno raramente visto.
“As pessoas desta região sabem que o mar dá, mas também tira, mas a forma como estas jovens vidas foram perdidas é terrivelmente cruel e surreal”, disse Johan Remkes, presidente da câmara de Hague. “Eram jovens, desportistas e atléticos. Conheciam o mar como a palma das suas mãos”, sublinhou o responsável.
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