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- Jovem surfista diz que a quarentena foi "difícil", mas também "divertida".
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Aos poucos os surfistas começam a regressar à sua rotina diária, ainda que colocando em prática todas as recomendações de segurança. Foram vários dias sem surfar, mais de um mês, o que trouxe dificuldades acrescidas no regresso ao mar, por mais incrível que pareça, sobretudo quando falamos de profissionais. Teresa Bonvalot sentiu essas dificuldades na pele e garantiu que “custou imenso” a primeira sessão após a quarentena.
“Fiquei super feliz por voltar aos nossos hábitos, às nossas rotinas. Mas, para ser muito honesta, custou-me imenso. Parecia que já não me lembrava de como se surfava, uma coisa estranha de estar muito tempo sem surfar, a remar, foi estranho. A primeira vez que me coloquei de pé, caí. Mas aquela sensação foi ótima, incrível. Estou a voltar aos pouco e poucos ao meu ritmo”, afirmou a surfista do Guincho em entrevista à agência Lusa.
A bicampeã nacional de surf esteve mais de 40 dias sem surfar, aproveitando para trabalhar outros aspetos, num período que considera ter sido “difícil”, mas também “divertido”. “Tentei abstrair-me um pouco a ver vídeos de surf e organizar as minhas fotografias, mas nada compensa as horas do surf. Fui várias vezes à piscina, levei umas pranchas, comecei a remar, fazer bicos de pato, para tentar voltar a lembrar aquele sentimento que temos do mar”, explicou.
“Acaba por ser um pouco difícil, porque as pessoas estão de volta ao surf. Temos estado todos com a devida segurança. Não estamos na água uns em cima dos outros e é cada um com a sua onda. Tenho vindo com um amigo, mas não no mesmo carro. Acho que acaba por ser perigoso se vier sozinha, ainda me acontece alguma coisa. Com as regras que nos pediram para cumprir, eu tento cumprir ao máximo”, frisou a jovem surfista, sobre as regras de distanciamento social.
Já sobre o regresso às competições, Teresa Bonvalot não se mostrou preocupada, salientando que isso “é o menos importante neste momento”. “Ainda está tudo muito incerto, não se sabe nada. É um pouco ingrato. Estamos habituados a ter as provas marcadas, a praticar, a trabalhar para cada uma delas e isto é uma questão muito maior a nível global”, defendeu.
Aos 20 anos Teresa, que fazia parte do top 40 mundial feminino antes da pausa forçada das competições, lembrou que a carreira de surfista é feita “de altos e baixos e nem sempre vai para o lado desejado”. No entanto, admitiu que o “objetivo enquanto surfista é chegar à elite do mundial e ser uma vez campeã do mundo”.
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Fotografiawsl
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FonteRedação
