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  • Ovar fechou-se durante um mês e dividiu ao meio uma fábrica de pranchas de surf
    05 maio 2020
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  • Fotografia
    DR/Surfactory
  • Fonte
    Alexandre Melo
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  • A pandemia do novo coronavírus afectou um momento importante da história da Surfactory. O fabricante nortenho estava a mudar-se para Ovar quando rebentou a propagação da doença e tudo ficou em suspenso.
  • Foi nos idos de março que rebentou em Portugal a pandemia do novo coronavírus. Na sua fase inicial de propagação no país, o município de Ovar foi um dos locais mais afetados pelo temido Covid-19.

    Como tal, pouco antes de ser declarado o estado de emergência em todo o território nacional, o Governo declarou a situação de calamidade pública em Ovar perante um quadro epidemiológico com transmissão comunitária ativa e com elevado risco de transmissão generalizada.

    De 17 de março a 17 de abril, através da criação de uma cerca sanitária municipal, a cidade que pertence ao distrito de Aveiro esteve isolada do restante país, que já de si também entrou em dever geral de recolhimento.

    Tudo isto afectou fortemente a ação da Surfactory, pois o fabricante de pranchas de surf encontrava-se num momento histórico da sua existência. Falamos da mudança de instalações (fábrica+loja) da freguesia de Arcozelo, em Gaia, para Ovar.

    A data inicial de abertura estava prevista para o dia 1 de abril. Porém, este não foi um momento para comemorar, mas sim de ficar com a mudança a meio caminho porque o processo foi interrompido abruptamente.

    De um dia para o outro, a Surfactory deparou-se com um cenário de casa às costas, produção parada e impossibilidade da venda presencial ao público. Em tempos tão conturbados foi o canal online a segurar as pontas do fabricante nortenho.

    De modo a tentar perceber como é que toda esta situação foi gerida, estivemos à conversa com Francisco Rocha, responsável da Surfactory.

    MEO Beachcam (BC) - Qual o impacto causado no negócio de toda a atual situação de pandemia?

    Francisco Rocha (FR) - Ninguém previa esta situação e por isso mesmo foi inevitável um grande impacto financeiro e consequentemente humano. Colocámos em regime de lay-off os nossos colaboradores. Porém, temos de ser otimistas, lutar e vencer estes desafios.

    BC - A pandemia do novo coronavírus surgiu numa altura em que estavam a mudar de instalações. Como é que toda essa situação foi gerida?

    FR - Demos início às nossas mudanças na segunda semana do mês de março e no dia 17 é declarada a situação de calamidade em Ovar. Isto fez com que ficassemos com metade da fábrica desmontada em Arcozelo e metade da nova fábrica montada em Ovar.

    Sem poder produzir, esta situação como devem calcular provocou prejuízos avultados, na qual tentámos ainda reverter, mas já não foi possível. Não era possível ter acesso mesmo com diversos pedidos ao Gabinete de Crise do concelho de Ovar.

    BC - Com a venda presencial ao público impossibilitada, qual foi a solução encontrada para as vendas continuarem?

    FR - Após o encerramento da loja física, tentámos impulsionar as nossas vendas na loja online, em que tivemos resultados positivos. Tanto na venda de material de reparação como nos kits completos para os nosso clientes/ amigos poderem fazer as suas próprias pranchas em casa.

    As pranchas por sua vez não tiveram os mesmos resultados, mas hoje em dia já começamos a ter algumas encomendas da nossa marca Xtreme. Isto significa que as coisas já começam a entrar em “velocidade cruzeiro”. Além disso todo este tempo serviu também para avançar com novos projetos que estavam por definir.

    BC - Sentem que esta crise poderá alavancar ainda mais o online como meio de venda? Com todas as desconfianças que vão existir a seguir a este período, em termos de circulação e contacto, poderá ser o online o principal canal de venda no futuro próximo?

    FR - Estamos certos que o canal online futuramente terá bastante mais procura. Todas as pessoas vão querer, pelo menos nesta fase inicial, minimizar o contacto social. Por outro lado, estamos certos que as coisas poderão voltar ao normal, não para já , mas num futuro próximo.

     

     

     

     

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