Homepage
- Tudo começou em 2014, contando já com vários episódios pelo meio.
-
-
Surgiu no WCT a meio da década, depois de se ter afirmado durante vários anos como um dos eventos mais espetaculares do WQS. Margaret River trouze até à elite mundial a magia e a dureza do oeste australiano, exibindo ao longo deste últimos anos algumas das ondas mais impressionantes da região. Se a maioria da ação se desenrolou no pico principal de Margaret, houve já dias marcados por incursões rápidas e grande wipeouts nos tubos do infame slab de “The Box” ou até ondas épicas e notas 10 na invejável direita de North Point.
O Margaret River Pro oferece de tudo um pouco aos fãs do surf e aos próprios atletas e acabou por ser uma lufada de ar fresco no circuito, embora seja uma etapa amada por uns e odiada por outros e que tantas rumores já recebeu de que estaria de saída do calendário do WCT. A verdade é que o Oeste australiano parece ter vindo para ficar, tendo já proporcionado vário episódios marcantes no Tour, incluindo histórias da Cinderela com wildcards envolvidos. Não fosse a pandemia e estaríamos agora todos de olhos colados às ondas da West Oz.
Tudo começou em 2014, com uma etapa de desfecho surpreendente, em que na final estiveram Michel Bourez e Josh Kerr. O taitiano levou a melhor, naquele que foi um arranque de temporada para mais tarde recordar, pois chegou a estar na luta pelo título graças a duas vitórias nas quatro primeiras etapas, uma vez que depois de Margaret também venceu no Rio de Janeiro. Uma etapa com várias notas altas e muitas surpresas, que a meio apresentou ao Mundo The Box e que abriu o apetite para o que viria nos anos seguintes.
Em 2015 foi a vez de Adriano de Souza vencer em Margaret e lançar na corrida pelo histórico título mundial conquistado no final do ano, isto depois de bater John John numa super final no oeste australiano, de nas meias-finais ter deixado pelo caminho o lendário local Taj Burrow e de nos quartos-de-final ter superado Kelly Slater. A etapa ficou ainda marcada por nova passagem por The Box, onde o campeão mundial Gabriel Medina foi surpreendido pelo wildcard local Jay Davies.
No ano seguinte, novo vencedor inesperado, numa etapa que foi marcada pela despedida de Taj Burrow do Tour. Mas quem brilhou mais alto foi o havaiano Sebastian Zietz, autor de várias notas excelentes ao longo da competição e que na final bateu Julian Wilson. Resta lembrar que o havaiano estava a fazer o WCT como suplente, aproveitando como nunca a oportunidade. Esta foi uma edição marcada por condições incríveis, que serviram para afirmar Margaret River no mapa do surf mundial.
Em 2017 já com Frederico Morais no elenco e com ondas bem grandes em Margaret, a emoção foi muita, com os grandes nomes a chegarem longe e com Seabass a dar novamente nas vistas com um tubo surreal nota 10 em North Point clássico. No entanto, foi John John Florence quem sobressaiu, depois de várias performances avassaladoras e de aéreos absurdos e carves de frontside monstruosos no Main Break. O havaiano, que na final bateu Kolohe Andino, estava a lançar assim a corrida pelo segundo título mundial, que venceria no final do ano.
Em 2018 Margaret viveu um ano atípico. Depois de a prova começar em North Point, tudo acabou com a presença de tubarões no lineup e com a ameaça de novo incidente como o da final de J-Bay entre Mick Fanning e um tubarão, que tão presente ainda estava na memória. A prova foi interrompida após a 2.ª ronda e acabou por ser terminada em Uluwatu, com uma histórica vitória de Willian Cardoso.
Contudo, os contantes avistamentos de tubarões não fizeram a etapa abanar e em 2019 tudo regressou ao normal. Desta feita, realizada no final de maio, a etapa da West Oz viu regressar The Box e as performances foram incríveis ao longo de vários dias. John John acabou por bisar na West Oz, após somar várias notas excelentes e de ter batido novamente Kolohe na final, onde terminou com um score de 18,50 pontos. Era a segunda vitória em quatro etapas do havaiano, que estava lançado para o tri mundial. Só que depois aconteceu a grave lesão no Brasil. Na prova feminina foi Lakey Peterson a vencer.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
Visita a nossa Loja Online, e encontra tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!
Segue o Beachcam.pt no Instagram
-
-
Fotografiawsl
-
FonteRedação
