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- O presidente da AMAL reconhece, no entanto, que não será fácil às forças policiais vigiarem toda as praias, pelo que defende a contratação de mais pessoas e provenientes de outras áreas.
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Ao que tudo indica será esta semana que irá ficar concluído o manual de procedimentos de acessos às praias, no contexto de pandemia de Covid-19, naquela que será uma época balnear bem diferente do que é habitual.
Enquanto não é conhecido o manual, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) defendeu, esta segunda-feira, que devem ser as autarquias e as capitanias a operacionalizarem a vigilância nas praias, rejeitando "formas mais intrusivas de fiscalização", como pulseiras ou drones.
"Os autarcas do Algarve, de uma forma generalizada, não veem com bons olhos formas mais intrusivas de fiscalização, como pulseiras, drones, torniquetes, porque não cremos que isso seja uma grande solução", disse à agência noticiosa Lusa o presidente da AMAL, António Pina.
O presidente da associação que agrega os 16 municípios do distrito de Faro defendeu que "devem ser as autarquias e as capitanias a operacionalizar e fiscalizar as praias", depois de o Governo e a Direção-Geral da Saúde (DGS) definirem as regras gerais, "como o afastamento e o número de pessoas por grupos".
"A AMAL não defende necessariamente vigilância privada, no conceito de vigilância de empresas privadas. Nós defendemos é que as regras emanadas pelo Governo devem ser suficientemente latas, por forma a que os municípios, as capitanias e as entidades do ambiente possam , depois, criar as condições para que as praias sejam utilizadas em segurança e, acima de tudo, que não se encerrem praias", sustentou.
Segundo António Pina, que é também presidente da Câmara Municipal de Olhão, no Algarve existem "realidades muito diferentes", desde pequenas praias a extensos areais, "que só os municípios conhecem" no sentido de poderem "adaptar as condições de fiscalização a cada uma delas".
O presidente da AMAL e da Câmara de Olhão reconheceu que a vigilância em todas as praias apenas pelas forças policiais "não vai ser uma tarefa fácil", defendendo a contratação de pessoas para efetuarem ações de sensibilização e organização de grupos nos areais.
"Podiam ser contratados mais nadadores-salvadores para fazer essa fiscalização e também pessoas que nesta fase não vão ter emprego na área do turismo, pessoas até com formação no atendimento e que falam algumas línguas", sublinhou.
Segundo o responsável, essas pessoas atuariam sempre em articulação com a Polícia Marítima, "porque a autoridade só pode ser exercida pelas forças da autoridade".
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FonteRedação
