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Começou na quinta-feira um campeonato singular. Pode parecer só mais um campeonato online, que ganharam relevo com a impossibilidade da realização de eventos fisicamente, devido à pandemia do novo coronavírus, mas esta foi uma prova idealizada por surfistas brasileiros do WCT. Os participantes são surfistas sem patrocínio e o vencedor recebe um prémio monetário.

Por força do atual momento que se vive no Brasil e no Mundo, os surfistas profissionais sem patrocínios são aqueles que mais sofrem, porque além de não terem um rendimento mensal assegurado por um patrocinador, ainda perderem a oportunidade de se auto-financiarem com os prize-moneys conquistados nos campeonatos de surf.

Contudo, Leandro Dora, pai do top mundial Yago Dora, teve uma ideia para tentar ajudar, decidindo criar este campeonato virtual da prancha do bico branco. Rapidamente a ideia de ajudar outros surfistas teve o apoio dos tops do WCT Adriano de Souza, Miguel Pupo, Peterson Crisanto, Filipe Toledo e Jadson André.

Com um prémio total de 10 mil reais – mais de 1600 euros -, esta competição recebeu mais de 100 inscritos, mas apenas 32 surfistas garantiram vaga no evento. E entre os escolhidos estão nomes bem conhecidos do WQS, o que demonstra bem a atual dificuldade que alguns passam. Thiago Camarão, Renan Pulga, Victor Bernardo, o ex-WCT Heitor Alves ou Samuel Igo de Souza são alguns dos nomes mais fortes em prova.

Os surfistas enviam uma onda cada um antes das baterias acontecerem, sendo que na grande final cada surfista irá ter a oportunidade de enviar duas ondas. O campeonato está a decorrer no Instagram, através da página “bicobranco”. É lá que se podem assistir às baterias e votar nas ondas favoritas.

Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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