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- Em ano de 10.º aniversário da Liga, é hora de analisar os números...
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Em 2020 a Liga MEO Surf cumpre o 10.º aniversário do atual formato e da parceria da Associação Nacional de Surfistas com a Altice/PT, que tanto ajudou a elevar o surf nacional. Tudo começou em 2011 com a Liga Moche. A 10ª edição já deveria estar na água, não fosse a recente crise causada pelo novo coronavírus.
Contudo, caso tudo se resolva rapidamente, a luta pelos títulos nacionais ainda irá este ano para a água. Mas enquanto isso não acontece, fomos tentar perceber quem foram os surfistas mais dominadores da Liga MEO nesta década que agora fecha. É fácil recordar a importância e o peso dos nomes que foram amealhando sucessos ao longo dos anos. Mas e que tal medir esse sucesso através de um super ranking?
A ideia passa por somar todos os resultados obtidos pelos surfistas desde 2011, somando tudo, sem qualquer tipo de descartes. Os mais jovens partem em desvantagem, mas também aqueles que entretanto saíram de cena. Os que faltaram a etapas também sairão prejudicados, mas o objetivo passa mesmo por encontrar o mais regular de todos.
Dessa forma, chegamos a um top 20 dos surfistas mais dominantes da história da Liga MEO Surf, optando por uma igualdade de género e misturando homens e mulheres – deixamos de fora da contagem a etapa extra que existe do circuito nacional feminino por uma questão de justiça. Será que os líderes deste ranking especial vos vai surpreender?
Em primeiro lugar mostramos o total de pontos acumulados ao longo das últimas 45 etapas das Liga MEO Surf:
- Mesmo sem ter competido em 2011 e de em 2012 o ter feito com apenas 12 anos, Teresa Bonvalot é a líder desta lista, ganhando ao “sprint” a Vasco Ribeiro, que fez todas as temporadas;
- Apesar de haver poucos surfistas que tenham competido em todas estas temporadas – no feminino só Leonor Fragoso e Camilla Kemp o fizeram -, a verdade é que os números mostram que a competitividade no circuito masculino é superior à do circuito feminino;
- A regularidade acaba por fazer a diferença nesta tabela e é isso que justifica a ausência deste top 25 de nomes mais históricos, como Maria Abecasis, Francisca Santos, Ana Sarmento, Tiago Pires ou Justin Mujica, assim como a presença de Frederico Morais ou Pedro Henrique na segunda metade da tabela;
- É essa regularidade que coloca, por exemplo, Eduardo Fernandes no top 5 desta lista, uma vez que nestes últimos 10 anos apenas falhou uma etapa em 45 e foi precisamente a primeira de 2011;
Para encontramos uma fórmula mais justa, o melhor é mesmo fazer a média de pontos conquistados nas etapas em que entraram ao longo das últimas nove temporadas.
(Apenas utilizámos os dados referentes a este top 25 de pontos acumulados, embora existam outros surfistas, com menos presenças em etapas, que tenham médias superiores.)
- Teresa Bonvalot volta a ser a “campeã”, o que mostra bem o domínio que impôs no surf feminino nacional na última década. Mesmo com algumas etapas perdidas, a verdade é que quando vai é raro falhar o pódio. Dessa forma, podemos dizer que Teresa é a surfista da década na Liga MEO Surf!
- E as mulheres estão em grande, pois Carina Duarte, que nos últimos anos se afastou da competição, surge no 2.º posto. O top 3 é fechado pelo melhor homem desta tabela, o sempre eficaz Frederico Morais;
- E se há nomes que sobem da segunda metade para a frente da tabela, outros há que caem a pique, como é o caso de Eduardo Fernandes, que nesta, onde a regularidade de presenças acaba por não ser tida tanto em conta, é 15.º classificado.
Posto isto, resta perguntar quem serão os surfistas a dominar a temporada de 2020 da Liga MEO Surf? E quais serão os surfistas do futuro a dominar a próxima década?
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FonteRedação
