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  • Francisco Spínola considera “precipitado” tomar já decisões sobre campeonatos
    28 abril 2020
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  • A WSL começou por adiar as provas em meados de março, prolongando posteriormente o adiamento até final de maio.
  • Francisco Spínola abordou a atual situação que se vive no Mundo e a forma como a WSL poderá adaptar-se a esta pandemia. O responsável pela WSL EMEA (Europa, Médio Oriente e África) acredita que este é o “grande desafio” que a liga mundial de surf tem pela frente e que acredita que só com a ajuda de todos se poderá seguir em frente, defendendo ainda ser “precipitado” tomar já decisões sobre eventuais adiamentos ou cancelamentos de provas.

    “Acho que este é o grande desafio desde que a WSL existe, porque isto não é só para a WSL, é para o mundo inteiro. Estamos todos no mesmo pé. O problema é muito maior, os níveis de stress são diferentes e estamos todos no mesmo barco. Anda tudo a tentar encontrar soluções”, frisou Spínola, numa entrevista publicada esta terça-feira pela agência Lusa.  

    A realização das provas portuguesas em setembro e outubro, nomeadamente o QS10000 da Ericeira e a etapa do WCT em Peniche, vão sempre depender das decisões para as restantes etapas do Tour, com Spínola a defender uma interdependência entre todos. “Um sozinho não consegue fazer a diferença. Posso perfeitamente arranjar solução para os meus eventos, mas se os outros todos não tiverem, o Tour não existe. A questão é muito mais profunda e, portanto, nesse lado, acaba por ser bom, porque toda a gente está muito mais solidária. Estamos completamente interdependentes”, reforçou.

    “Adiámos o Caparica Surf Fest Pro e Pro Santa Cruz, que deveriam ter-se realizado entre o final de março e início de abril porque foi mesmo no pico da pandemia. Vai haver uma comunicação da WSL, relativamente à retoma ou não. O cenário é de um potencial cancelamento ou então voltar a adiar as provas e tomar a decisão um bocadinho mais tarde, que é o que acho que se devia fazer. Não vale a pena estar a tomar decisões precipitadas. Tudo pode mudar do dia para a noite, nomeadamente nesta questão dos medicamentos e das vacinas. É o que vai mudar tudo. Ainda é muito cedo para estar a tomar uma decisão de cancelamento. Ninguém sabe o que vai acontecer”, defendeu.

    Já sobre a prova QS5000 dos Açores, que deveria acontecer em meados de Setembro, antes da etapa da Ericeira, a questão pode colocar-se de uma forma diferente, uma vez que se trata de uma ilha, mais concretamente a de São Miguel, e aí podem existir dificuldades e limitações com os voos e acesos, dependendo da forma como tudo evoluir. Ainda assim, Spínola admitiu dúvidas sobre como se irão realizar as provas daqui em diante. “Se à porta fechada, se são abertos e qual a capacidade de pessoas que se pode colocar na praia…”, questionou.

    “Isto vai ficar tudo bem. Mas, no imediato, estamos a falar de seis meses a um ano. Todas as empresas, praticamente... claro que há sempre uns que ganham no meio disto tudo, mas a esmagadora maioria vai ser afetada por isto. Ao dizer isto, há uma série de outras áreas, outros tipos de eventos em que as próprias marcas se posicionam, essas então vão ter mesmo muita dificuldade em voltar a arrancar”, rematou.

    A WSL começou por adiar as provas em meados de março, prolongando posteriormente o adiamento até final de maio. Entretanto, a organização deverá estar prestes a anunciar novas medidas, não se prevendo que as provas possam retomar já em junho. Resta esperar para ver como vão ser tomadas estas decisões.

     

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