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É já às 23h59 do próximo sábado, dia 2 de maio, que chega ao fim o terceiro e último período de estado de emergência no país. Medida decretada, no passado dia 19 de março, para combater a propagação do novo coronavírus. 

Tudo isto acontecerá numa altura em que se perspetiva um fim de semana já com cheirinho a verão. Em especial no próximo domingo (Dia da Mãe), dia 3 de maio, esperam-se temperaturas máximas iguais ou superiores a 30ºC em algumas zonas do país, nomeadamente no Alentejo ou no Ribatejo. 

Uma subida acentuada da temperatura que será provocada pela influência de um anticiclone. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o território continental será afectado por uma massa de ar quente e seco, que virá do norte de África.

Este é um cenário que aliado à saída do estado de emergência (provável entrada em situação de calamidade), ao início do processo de desconfinamento e ao fim de semana prolongado (por força do feriado do 1 de maio) poderá suscitar um maior desejo de sair da residência e ir dar um passeio, por exemplo, até à praia.

Como tal, o Governo já anunciou antecipadamente que entre as 00h00 do dia 1 de maio e as 23h59 do dia 3 de maio não será permitido aos cidadãos a saída do concelho de residência, uma medida que é a repetição do sucedido no período da Páscoa. 

Agora foi a vez da Autoridade Marítima Nacional, por via do comandante Fernando Pereira da Fonseca, pedir aos portugueses para que fiquem em casa e não se desloquem até às praias.

"A praia, com certeza, não será destino este fim de semana. A Polícia Marítima está a garantir o patrulhamento das praias e áreas costeiras para garantir que o estado de emergência é cumprido. Para além disso o mar está invernoso e ainda não está em condições para a que as pessoas possam entrar na água como sucede no verão", disse o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional à estação de rádio 'TSF'.

No próximo fim de semana, para além da Polícia Marítima, também a Polícia de Segurança Pública deverá intensificar a sua ação nas zonas balneares, onde aconselhará e informará a população sobre quais as regras que devem ser seguidas. A interdição do acesso, seja rodoviário ou pedonal, a determinadas zonas poderá ser uma realidade. 

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