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- Câmaras municipais começam a pensar em soluções para uma situação que não será fácil de suster.
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Devido à pandemia do novo coronavírus, o acesso às praias irá estar condicionado no verão, conforme fez saber de antemão o primeiro-ministro, António Costa, em entrevista concedida ao semanário 'Expresso'.
Costa não revelou os moldes em que tudo acontecerá, mas já fez saber que as autarquias e as capitanias já estão a trabalhar nesse sentido com o acompanhamento do Governo.
Depois de António Costa anunciar que não será possível aglomerados de pessoas nas praias, pois o "vírus não hiberna no verão", já tivemos a reação da Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima, que diz não ter efetivos suficientes para garantir a segurança em todas as praias da costa portuguesa.
Simultaneamente também as autarquias já começaram a reagir à tomada de posição do primeiro-ministro. A Câmara Municipal de Cascais, presidida por Carlos Carreira, foi aquela que, até ao momento, teve uma reação mais brusca.
“As declarações do primeiro-ministro vão no sentido correto, mas não dizem é como é que isso faz. Como é que se controla o acesso à praia, como é que se controla o acesso a banhos? Não é preciso ter uma grande dose de inteligência para perceber como é que se controla o acesso à praia se não for vedado — mesmo vedado já verificámos situações em que foi preciso intervir, mas aí estávamos a falar de afluência baixa. A Câmara de Cascais não tem competências, nem consegue do ponto de vista operacional, aplicar medidas dessas”, explicou o líder autárquico de Cascais ao site do 'Observador'.
Carreiras também anunciou que face à atual situação, o início da época balnear não ocorrerá no próximo dia 1 de maio, como já é tradição.
Já Walter Chicharro, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, considera, após já ter falado com o Capitão do Porto da Nazaré, que o acesso restrito aos areais só será possível com uma "grande colaboração dos veraneantes".
Por sua vez Aires Pereira, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, em declarações ao 'Observador' entende que devem ser dadas instruções à Agência Portuguesa do Ambiente para limitar a lotação de cada praia.
Perante tal cenário de restrição, o autarca não esconde que será "muito difícil controlar o acesso às praias" e admite que terá de ser "efetuado um reforço de meios", o que poderá vir a obrigar à necessidade de "mobilização de fuzileiros".
Quanto ao Algarve, destino de eleição para milhares de portugueses durante o verão, a Comunidade Intermunicipal do Algarve adiantou ao site do 'Jornal de Notícias' que as autarquias algarvias terão pessoal nas praias para apelar ao afastamento entre toalhas e chapéus-de-sol durante a época balnear, que terá o seu início mais tarde do que é habitual.
Este será um trabalho a realizar em coordenação com a Polícia Marítima, Guarda Nacional Republicana, nadadores-salvadores e operadores turísticos. Outra pode passar pela limitação do acesso às praias logo nas estradas de acesso.
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FonteRedação
