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- Um surfista de 32 anos foi atingido por uma onda bem grande em Wainui Beach e o resultado foi uma lesão grave ao nível da coluna.
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Aos poucos as praias de todo o Mundo vão sendo fechadas ao público pelas autoridades locais, devido às medidas impostas para combater a pandemia do novo coronavírus. Com isto, o surf é algo que já não se pode fazer em grande parte dos pontos do globo. Reino Unido e Nova Zelândia foram dois dos últimos países a proibirem qualquer atividade na praia e no mar e a polícia neozelandesa está mesmo a usar uma forma peculiar para controlar a situação.
No Reino Unido têm sido muitas as críticas para com aqueles que decidem não cumprir as leis, situação que se verifica sobretudo a sudoeste, na famosa região da Cornualha, um dos mais importantes centros surfistas da grande ilha. Há quem decida continuar a surfar, mesmo a atividade já esteja interdita e sujeita a multas por parte das autoridades.
A mesma situação acontece na Nova Zelândia, sobretudo nas zonas mais famosas de surf, como Raglan. Apesar de os neozelandeses ainda estarem um pouco atrás nos números de infetados, não chegando ainda ao milhar, as fronteiras já foram fechadas e as praias também. Só que há sempre prevaricadores. Dessa forma, a polícia decidiu usar as câmaras de praia para controlar a linha costeira.
Não ver polícia por perto não significa que se possa entrar na água à vontade, pois, qual Big Brother, eles estão sempre à espreita. E é dessa forma que têm impedido os surfistas de tentam furar a lei de surfar por estes dias. Uma medida que não está a ser bem recebida pela comunidade surfistas, mas que vem na sequência de um grave acidente ocorrido na semana passada.
Este é o ponto que alguns surfistas ainda não perceberam, em todos os pontos do Mundo. Um surfista de 32 anos foi atingido por uma onda bem grande em Wainui Beach e o resultado foi uma lesão grave ao nível da coluna. Felizmente, o surfista ficou bem, mas teve de ser evacuado de helicóptero para o hospital de Auckland. Um processo que acabou por decorrer normalmente, mas que no pico da epidemia poderia não ter o mesmo fim, ajudando a retirar recursos para o combate ao Covid-19.
Ora, esta situação tornou-se mesmo um exemplo a nível nacional, gerando campanhas para as pessoas não furarem as regras, quer seja a surfar, caçar, pescar ou andar a cavalo. As autoridades explicam que em caso de acidente podem ser mais de 10 as pessoas a contactar com o acidentado, colocando assim as suas vidas em risco desnecessariamente, além dos recursos gastos, que podem incluir, helicópteros, ambulância, cama e até ventilador em caso de operação.
Numa situação em que será difícil ter recursos para todos os eventuais infetados, ficar em casa pode ter um impacto enorme no combate à pandemia. “Agora sei por que razão não deveria ter ido surfar”, afirma o surfista acidentado, já a recuperar do susto.
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FonteRedação
