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- Eis algo para ajudar a manter a cabeça fresca nos próximos dias.
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Os próximos dias, talvez semanas, prevêem-se de quarentena em todo o país. Infelizmente, e pelos piores motivos. Contudo, estando isolado, é necessário manter a cabeça ocupada, sobretudo nos casos em que não existe a possibilidade de trabalhar a partir do próprio lar. Dessa forma, tudo serve como ocupação. Fazer exercício físico, ouvir música ou ver filmes. E se falamos em filmes, por que não falar especificamente de filmes de surf?
Quer seja através de canais temáticos na televisão ou na internet - não querendo influenciar os nossos leitores a práticas de pirataria... -, eis alguns filmes que vos poderão fazer uma bela companhia nos próximos dias. E, já sabem, mantenham-se seguros!
Atenção, esta é uma lista aleatória e com opções para todos os gostos. Não a interpretem como uma lista dos 10 melhores filmes, pois há muitos e bons a ficarem de fora. Nesta lista concreta, temos de tudo: filmes de surf core, histórias verídicas, produções mais indie, “filmes-pipoca”… De tudo um pouco. E com um bónus!
Big Wednesday – Comecemos pelos históricos. Este é provavelmente um dos filmes mais vistos pelos amantes de surf. Uma das poucas histórias de deslizar nas ondas que conseguiu ganhar fama global, extrapolando o próprio surf. Foi também uma das produções que mais influenciou gerações. A história dos três amigos californianos tem quase 40 anos, mas mantém-se atual. Se nunca o viu está aqui a oportunidade ideal. Se já o viu, podem muito bem ver novamente!
Point Break (Original) – Também com bastante história e com uma enorme adesão que extrapolou o surf, o filme que em português era conhecido como “Ruptura Explosiva” e que contava a história de um grupo de amigos, ladrões e amantes de desportos radicais, incluindo surf, e de um polícia interpretado pelo ainda jovem Keanu Reeves, foi um marco nos anos 90. Poucos sabem, mas foi protagonizado por Kathryn Bigelow, que anos mais tarde se tornou na primeira mulher a vencer um Oscar para melhor realização, com Estado de Guerra. O filme termina com a realização do sonho de Bodhi, personagem interpretada pelo malogrado Patrick Swayze, em surfar a onda do século - que, aqui entre nós, ficava muito aquém daquilo que se vê atualmente, por exemplo, na Nazaré. Um último conselho: mais vale rever o original, do que ver o remake pela primeira vez…
View From The Blue Moon – Vamos agora para o surf puro e duro, para aqueles que gostam mesmo de ver é ação em cima de uma prancha. Aqui não há duplos, nem ficção. É uma produção recente e enfeitiçou muitos dos que a viram, sobretudo pelas filmagens, novos ângulos e tudo o que envolve esta obra-prima levada a cabo por John John Florence. Estava no pico da sua forma, tinha acabado de ser campeão mundial… mas por vezes ficamos mais impressionados com o que se passa fora de água, do que propriamente com o surf.
Chasing Mavericks – No apogeu do surf como uma moda cada vez mais global, em meados desta década, a história do adolescente Jay Moriarity irrompeu pelos cinemas e conseguiu algum destaque. Para quem gosta de ondas grandes, sobretudo de Mavericks, esta é uma excelente oportunidade de ficar a conhecer mais sobre a meca dos big riders. Tem uma história bonita, daquelas capaz de fazer verter uma lágrima aos mais sensíveis. Um balde de pipocas caseiras é sempre uma boa opção para acompanhar. No entanto, em defesa deste Chasing Mavericks está o facto de ser baseado numa história verídica – quem nunca viu a icónica capa da revista Surfer de maio de 1995?
Dogtown and Z-Boys – Mais um clássico, que tem dupla opção. Este título em concreto trata-se de um documentário com o cunho de Stacy Peralta, um dos Z-Boys originais. Mas se gostam mais de uma história hollywoodesca, podem optar por Lords of Dogtown. O primeiro tem narração de Sean Penn. O segundo conta no elenco com nomes como Heath Ledger - e Stacy Peralta também esteve na produção. Ambos abordam um dos grupos que mais influenciou o skate californiano, norte-americano e mundial. Mas isto não é apenas um filme de skate, pois também mostra a relação de irmandade que sempre houve entre o surf e o skate na Califórnia e a forma como ambos se ajudaram a evoluir. Um conselho: vejam ambos!
Endless Summer – Este é outro filme antigo, mas que continua sempre atual, e que rivaliza, de certa forma, com Big Wednesday pelo título de melhor filme de surf de sempre. Este é uma história de meados da década de 60 que relata a jornada aventureira de dois amigos em redor do mundo, à procura de spots de surf, alguns deles agora bem famosos, e sempre com a inconfundível e incrível narração do realizador Bruce Brown. Uma obra-prima que passou por vários países, desde a Oceânia até África e que contou com a aparição de nomes míticos como Miki Dora. Um clássico! Vejam ou revejam, se for esse o caso…
A Fly in the Champagne – Estamos em 2009 num período em que Andy Irons já tinha baixado a guarda em relação a uma das maiores rivalidade do surf e do desporto mundial. Se gostam de muita ação, eis mais um filme de surf. Mas com a história única de uma rivalidade gigante pelo meio. Uma produção que juntou Irons e Kelly Slater, pouco tempo antes do havaiano partir tragicamente, e que aborda a ligação de ambos. Uma relação que ajudou a elevar o surf a outro nível. Mas se quiserem algo mais "fresco" sobre o tema, então aventurem-se no mais recente filme sobre Irons: Kissed by God.
Otelo Burning – Opção menos mediática, mais fora da caixa, mas muito, muito boa. Em pleno Apartheid, um jovem negro aventura-se na prática do surf. Algo que em 1988 não era assim tão simples. A partir daí seguimos a vida desse jovem e do grupo de amigos, numa história emotiva e explosiva. Um drama que tem tanto de surf, como de lição de vida. Não estamos a mentir. Vale mesmo a pena!
Soul Surfer – Esta é uma das histórias mais inspiradoras do surf mundial – e bem que precisamos de inspiração e exemplos de superação nesta altura. A havaiana Bethany Hamilton ficou sem um braço aos 11 anos de idade, após sofrer um ataque de tubarão. Era uma das maiores esperanças do surf mundial, mas nem essa contrariedade a impediu de seguir o seu sonho. Tornou-se surfista profissional e competiu – e ainda compete – frente às melhores do Mundo. Uma história que rapidamente chegou a Hollywood. Também dá para comer um balde de pipocas e ver em família.
Riding Giants – Eis mais uma produção com o dedo de Stacy Peralta. Este é um documentário que incide sobre o surf de ondas grandes. Uma viagem aos primórdios do mesmo, no Havai, que tem como protagonistas Greg Noll, Jeff Clark (o pai de Mavericks) e o eterno Laird Hamilton. É uma película que ajuda a perceber um pouco da evolução do surf de ondas grandes e onde a adrenalina é em doses extra!
Extra:
Surf’s Up – Estão com os miúdos em casa a dar em doidos. Eis a solução! Pelo menos por umas horas. Este é um filme de animação, mas também de surf. E acreditem que os miúdos vão ficar rendidos à arte de descer ondas em cima de uma prancha!
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FonteRedação
