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  • Investigadores testam formas de afastar golfinhos das redes de pesca no Algarve
    03 março 2020
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  • Uma das formas testadas é através de alarmes sonoros.
  • Recentemente foi revelado, através de um trabalho da Universidade de Aveiro, que pelo menos um golfinho morre acidentalmente por dia em Portugal nas redes de pesca. 

    Por forma a contornar este cenário trágico, um projeto da Universidade do Algarve (UAlg) está a testar formas de afastar os golfinhos de artes de pesca através de alarmes sonoros, diminuindo a sua mortalidade e os prejuízos para os pescadores, disse à agência noticiosa Lusa uma investigadora.

    “Os ensaios estão a decorrer e no caso das redes de emalhar são muito promissores, com 100% de sucesso na redução das capturas acidentais de cetáceos”, revelou à Lusa a investigadora Ana Marçalo, uma das coordenadoras do projeto iNOVPESCA.

    Desde junho passado que os alarmes acústicos estão a ser testados em redes de embarcações de Olhão, Quarteira (Loulé) e ilha da Culatra (Faro), fazendo a monitorização do sistema para perceber “os seus efeitos e eventual habituação dos animais”.

    A habituação dos cetáceos ao sistema pode vir a ser um problema, admitiu Ana Marçalo, já que se tratam de animais “bastante inteligentes”.

    Mostrando-se otimista face os resultados obtidos nos testes já realizados, Ana Marçalo alertou, no entanto, para o facto de o tamanho da frota tornar “impraticável a colocação dos alarmes em todos os barcos”, o que iria “aumentar o ruído” no ambiente marinho e “afastar os animais do seu habitat natural”.

    A investigadora destacou a importância da criação de um manual de boas práticas, juntamente com a comunidade piscatória, para “desenvolver ideias” para a utilização dos alarmes acústicos em artes adequadas, que estejam na água “apenas um determinado tempo e em certas estações do ano, estabelecendo certos limites”.

    A instalação dos alarmes fica a “custo zero para os profissionais da pesca”, mas cada um “tem um valor de 2500 euros” e precisam de ser colocados “a cada 400 metros”, em redes que podem chegar a vários quilómetros.

    Contudo, existem plataformas de financiamento inseridas no programa Mar 2020 às quais “as associações de pescadores deverão estar atentas”, para se poderem candidatar quando abrirem os concursos.

     

     

     

     

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