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- Presidente da Federação Francesa está “desesperado” com atitude dos surfistas.
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Primeiro Espanha, depois França. Depois de o governo francês ter colocado o país em quarentena obrigatória desde segunda-feira, com as pessoas a terem autorização apenas para deslocações essenciais ou exercício físico individual perto da zona de residência, as praias francesas continuarem com surfistas e o crowd não dispersou. Dessa forma, as autoridades viram-se obrigadas a esclarecer esta quinta-feira que todas as praias estavam interditas, ficando assim a prática de surf proibida.
Biarritz já tinha tomado a medida anteriormente, mas a restrição só ontem foi transportada para um nível nacional. Uma situação que estava a tirar do sério o próprio presidente da Federação Francesa de Surf. “Fico desesperado ao ver pessoas dentro de água a surfar, sobretudo, no sudoeste, enquanto há franceses em situação catastrófica”, começou por dizer Jean-Luc Arassus. “Estes surfistas que estão a quebrar a lei estão a destruir a imagem da disciplina francesa”, atirou.
“Já imaginaram como se sente uma enfermeira que está a lutar para salvar vidas em Metz ou Estrasburgo e vê um surfista com as nádegas dentro de água numa altura destas? Se um surfista tiver um acidente dentro de água e necessitar de tratamento hospitalar vai mobilizar uma equipa médica que neste momento tem outro tipo de preocupações. Temos que ser solidários com a cadeia médica”, sublinhou o líder federativo gaulês.
Foram várias as fotos que circularam nas redes sociais que mostravam o crowd em picos como Hossegor. Contudo, essa situação deverá ter fim, pois a polícia deverá estar já a atuar, depois das praias terem sido interditadas. Uma situação que também acontece a partir de hoje em Portugal. Depois de muita incerteza e de vários picos com inúmeros surfistas na água durante os últimos dias, as interdições das praias portuguesas a partir de agora fazem com que a prática do surf constitua uma quebra da lei.
Entretanto, este cenário continua a ver-se bastante pelos Estados Unidos da América, sobretudo na Florida, onde o crowd se acumula nos principais spots de surf, enquanto o país avança a grande velocidade para o topo da lista dos países com mais casos e mortes. É altura de pendurar as pranchas, optar pelo mind surf e esperar que tudo corra pelo melhor. Porque tudo se vai resolver! Mas todos, surfistas incluídos, temos de colaborar…
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FonteRedação
