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Em tempos de pandemia do novo coronavírus e de um país em isolamento social, eis uma notícia que deve deixar todos contentes.

Os cavalos-marinhos da Ria Formosa ganharam duas áreas de refúgio, que foram instituídas por editais publicados, no passado dia 3 de março, pelas capitanias de Faro e Olhão.

Estes mesmos editais decretam a "suspensão temporária da circulação de todas as embarcações" em duas zonas "identificadas pelo Parque Natural da Ria Formosa como tendo grande intensidade de cavalos-marinhos".

Essas duas zonas identificadas são o recovo a nascente do núcleo da Culatra (ilha da Culatra), em Olhão, e na Geada (Faro), a norte da Cabeça do Morgado. 

Qualquer infração a estas novas restrições será punida com multas, que podem ir dos 400 aos 2500 euros, segundo informação avançada pelo site 'Sul Informação'.

Importa recordar que em 2001 um estudo revelou que a Ria Formosa era a zona de maior densidade de cavalos-marinhos do mundo.

Porém um censo realizado em 2018 apontou para um decréscimo de 90% daquela comunidade na última década, tornando-a numa espécie em risco de extinção. 

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