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- Desde muito cedo que assaltou os pódios do célebre embrião de talentos norte-americano, o circuito NSSA – chegou a vencer a categoria Sub-14 e Sub-18 no mesmo ano!
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Tem apenas 15 anos – completa 16 em maio - e um nome bastante apelativo. Luana Coelho Silva acabou de vencer uma prova do WQS na Austrália, afirmando-se como a grande esperança do surf feminino havaiano para os próximos anos. O nome, esse, é bem português. Isto porque falamos de uma jovem que, apesar de ter nascido em Honolulu e ter crescido nas ondas power do North Shore de Oahu, é filha de pais brasileiros.
Foi em Boomerang Beach, em Nova Gales do Sul, que Luana Silva subiu ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez na carreira numa prova do WQS – a prova masculina foi vencida por outro jovem, o australiano Kai Warner. Apesar da juventude, dominou a concorrência desde o início da prova até ao final. Nesse mesmo evento em que a campeã nacional Yolanda Hopkins se destacou com um 5.º posto.
Este triunfo coloca-a no centro das atenções, mas há muito que a jovem surfista havaiana, de origem brasileira, já mostrava ter um potencial tremendo. Desde muito cedo que assaltou os pódios do célebre embrião de talentos norte-americano, o circuito NSSA – chegou a vencer a categoria Sub-14 e Sub-18 no mesmo ano! E no ano passado tinha mostrado ao mundo todo o seu talento com um triunfo no QS1500 de Phillip Island, também na Austrália, em novembro.
A competir no WQS desde 2017, tendo-se estreado com 12 anos numa prova disputada em… Pipeline, toda esta precocidade é natural na carreira de Luana Silva. Até porque falamos de uma surfista que começou nestas lides com apenas três anos. Além de se ter conectado bem cedo com as ondas mais poderosas do Mundo, a jovem havaiana também conta já com muitas viagens a ondas paradisíacas, como Maldivas, Indonésia ou Taiti.
Depois de ter terminado o ano de 2019 no top 100 mundial, mais concretamente no 73.º posto, Luana Silva ocupa agora o 25.º posto do ranking e promete dar que falar ao longo da presente temporada. Isto sem ter por trás uma grande carreira júnior, uma vez que apostou mais em viagens do que propriamente em competições.
Fez o primeiro Pro Júnior com 11 anos, em 2016, e alcançou logo um 5.º posto em Papara, no Taiti, mas, apesar de ter acabado sempre no top 10, nunca andou na luta pelos lugares cimeiros. Contudo, ainda tem dois anos de juniores pela frente…
Numa altura em que o Havai perdeu o contributo de Carissa Moore no WWT, que pendurou a prancha por uma temporada após a conquista do quarto título mundial, Luana afirma-se como a grande candidato à sucessão daquela que é o maior ícone do surf feminino no Havai. E com um nome tão português não há como não torcer por ela!
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Fotografiawsl
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FonteRedação
