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- O pacto foi assinado por mais de 50 entidades, entre produtores, supermercados e universidades.
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No mesmo dia em que foi divulgado que, em Portugal, apenas 12% dos plásticos foram reciclados em 2018, foi lançada uma importante iniciativa que pretende contribuir para que o país seja mais ecológico e sustentável.
Ontem, em Lisboa, mais de 50 entidades, entre produtores, supermercados e universidades, assinaram um pacto para que até 2050 o plástico deixe de ser um resíduo e seja reaproveitado.
O Pacto Português para os Plásticos coloca o país numa comunidade que junta já outros cinco países e tem como objetivo atingir 100% de plástico reciclável nas embalagens até 2025, ano em que também 70% das embalagens de plástico são efetivamente recicladas, e em que as novas embalagens têm pelo menos 30% de plástico reciclado.
O objetivo como disse, à agência noticiosa Lusa, Aires Pereira, presidente da Smart Waste, associação do setor dos resíduos que em conjunto com a fundação Ellen MacArthur lançou a iniciativa, é aumentar a circularidade dos plásticos. “Temos uma economia do plástico em que produzimos, utilizamos e deitamos fora, e pretendemos fazer a circularidade disto”, disse.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, presente na apresentação oficial do Pacto, salientou que os compromissos da iniciativa vão além da lei atual e disse esperar que “comece aqui uma revolução na indústria do plástico”, com menos consumo e com uma utilização mais eficiente.
E essa revolução, acrescentou, tem também de partir de cada cidadão, que deve, por exemplo, habituar-se a levar a sua própria embalagem quando vai comprar refeições feitas.
Até ao final do presente ano, os membros do pacto vão definir uma lista de plásticos de uso único que podem acabar e promover atividades de sensibilização e educação, com uma campanha de sensibilização para os cidadãos já no próximo verão.
Entre as entidades que assinaram o Pacto estão 25 empresas, incluindo alguns dos principais retalhistas, marcas de alimentos, bebidas e outros produtos, indústria transformadora, recicladores e operadores de gestão de resíduos.
Assinaram também o pacto outras entidades como a Associação Eletrão, universidades, associações ambientais e autarquias.
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FonteRedação
