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  • Daniel Fonseca: 'Quero repetir o título nacional, mas mais cedo' (Entrevista)
    25 fevereiro 2020
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  • Fotografia
    DR/Daniel Fonseca
  • Fonte
    Alexandre Melo
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  • Treinado há muito pelo conhecido Hélio 'Laranja' Conde, Daniel é um dos melhores bodyboarders portugueses da atualidade.
  • Em Portugal, falar do apelido Fonseca é falar dos desportos de ondas. Os manos Guilherme e Daniel dão cartas no surf e bodyboard, respetivamente.

    Separados por quatro anos de idade, Guilherme (22) dedica-se ao surf, onde neste ano de 2020 volta a apostar forte no circuito mundial de qualificação após uma pausa sabática. Já Daniel Fonseca, com 26 anos, é um dos melhores bodyboarders portugueses da atualidade.

    Dois (2017 e 2019) dos últimos três campeonatos nacionais de bodyboard, na categoria open, foram conquistados precisamente por Daniel Fonseca.

    Proveniente de Peniche, Daniel tem vindo a deixar a sua marca no contexto nacional do bodyboard, que começou nos escalões mais baixos onde somou diversos títulos nacionais. Treinado desde os 15 anos pelo conhecido Hélio 'Laranja' Conde, numa parceria que tão bons resultados tem, dado Daniel prepara-se para enfrentar uma nova temporada. 

    Antes de arrancar nesta nova aventura, o MEO Beachcam esteve um pouco à conversa com o bicampeão nacional para saber quais os seus planos para este ano de 2020. 

    Beachcam (BC) - Estamos a caminhar para o arranque de mais uma temporada. Quais os objetivos que tens para 2020?

    Daniel Fonseca (DF) - O meu principal objetivo para este ano é o Campeonato Nacional de Bodyboard, onde pretendo revalidar o título alcançado em 2019. No entanto para esta nova temporada não pretendo deixar a decisão para o fim da época. Quero entrar forte, desde o início.

    BC - E quanto ao Mundial? Quais as provas que pretendes fazer?

    DF - Em termos de Mundial estou à espera que seja divulgado o calendário. A competição está numa fase de transição, pois no ano passado o principal organizador deixou a prova. Mesmo sem conhecer o calendário é quase garantido que vou estar na etapa portuguesa, Canárias e Brasil. A grande questão é se vou estar presente no Chile. Resta esperar pelo anuncio do calendário para ver o modo como vou organizar tudo.

    BC - O teu treinador é o Hélio 'Laranja' Conde, um nome bastante conceituado no bodyboard nacional. Que parte do teu sucesso está diretamente relacionado com o facto de trabalhares com tal figura?

    DF - Treino com o Laranja desde os meus 15 anos. A grande diferença é que o Hélio olha para a técnica do bodyboard e a execução das manobras de uma maneira muito diferente em relação aos demais. Tem quase um olhar de surfista. Dá muito valor à linha de onda. Toda essa linha de onda que me transmitiu e a maneira de olhar para as manobras, conjugado com a minha facilidade em explodir nas manobras e na sua execução, tem dado muito bom resultado.

    A parte técnica relacionada com os pormenores de linha de onda bem como o facto de estar sempre a puxar por mim, para fazer manobras cada vez mais díficeis, foi onde o Laranja teve mais impacto no meu bodyboard.

    BC - Em termos femininos, Portugal já conseguiu chegar ao título mundial, algo que no setor masculino ainda não sucedeu. Na tua opinião a que se deve tal situação?

    DF - Acho que em temos tudo em termos técnicos em comparação com os outros países. No entanto em termos de Mundial, acho que falta termos mais ondas ao nosso estilo. Quando isso acontece os resultados aparecem. Por exemplo no Brasil, o Dino Carmo já conseguiu chegar às finais. Na Nazaré o Tó Cardoso conseguiu vencer a etapa em 2017. Faltam mais eventos onde não seja necessário o bodyboarder 'atirar-se para cima da pedra' (risos). Os bodyboarders portugueses são fortes em beach breaks cheios de 'power'.

    Para além disto é preciso estar presente nas provas. Se calhar não temos muitos apoios para estar a 100% no circuito mundial e não ter qualquer preocupação. Acabamos por estar sempre dependentes de alguma coisa, nomeadamente em termos de orçamento.

    BC - Desde muito novo que o boyboard faz parte da tua vida. Consegues viver exclusivamente da modalidade?

    DF - O ano passado foi o primeiro em que consegui viver do bodyboard. Continuo a estudar, pois estou a fazer a minha tese de mestrado em Engenharia Civil. Ao mesmo tempo vou fazendo alguns trabalhos, como os meus campos de treino. Estes ocorrem mais no início e fim de cada época. Vou me orientando.

    BC - De todas as ondas que já tiveste a oportunidade de surfar, qual é aquela que mais enche as tuas medidas?

    DF - Adorei a Austrália, onde estive durante oito meses e pico em 2016. Acho brutal a South Coast de Sydney e a South Coast do estado da Austrália Meridional.

    BC - Qual é a tua viagem de sonho? Tens alguma onda que gostavas de surfar e ainda não foi possível?

    DF - A minha grande viagem de sonho é a Teahupo'o, no Taiti. Nos próximos anos irei de certeza a esse destino. Não vou morrer sem conhecer esse local.

    BC - Estás inserido numa família com grande ligação ao mar, pois o teu irmão, Guilherme, faz surf. Entre vocês há alguma da rivalidade bodyboard vs surf?

    DF - Nunca houve rivalidade. O que acontece é que sempre puxámos um pelo outro. Ainda por cima em Peniche, ao contrário de outros sítios do país, existe uma perfeita conjugação entre o surf e o bodyboard. Por vezes em algumas zonas existe a predominância do bodyboard e noutras do surf. Em Peniche é tubos atrás de tubos.

     

     

     

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