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De 11 a 16 de fevereiro, em menos de um mês, a paradisíaca ilha brasileira de Fernando de Noronha vai receber pelo segundo ano consecutivo o Hang Loose Pro, um evento QS5000 que se disputa na famosa praia da Cacimba do Padre, que por vezes oferece pesados tubos aos surfistas em prova.

Depois de no ano passado ter estado representado por quatro surfistas, a verdade é que para este ano Portugal ainda só tem dois surfistas inscritos. Um deles é Miguel Blanco, que repete a presença do ano passado, onde foi o melhor português, com um 17.º posto final, depois de ter sido eliminado por Gabriel Medina.

Em relação à prova de 2019, ano em que regressou ao WQS após uma prolongada ausência, Frederico Morais, Vasco Ribeiro e Luís Perloiro acabaram por não se inscrever na prova brasileira. O segundo membro da armada lusa a surgir na lista de inscritos é Sidney Guimarães, surfista luso-brasileiro que passou a representar a bandeira nacional em 2019.

Apesar de toda a fama do local e do estatuto elevado do evento, este é um campeonato com pouco adesão, talvez até pela logística necessária para lá chegar e pelos custos envolvidos. A verdade é que entre as 144 vagas disponíveis ainda só estão inscritos 94 surfistas. Ou seja, há ainda 50 vagas para surfistas que queiram e possam entrar neste incrível evento.   

Esta falta de adesão é provada pelo facto de apenas três surfistas do WCT estarem inscritos no evento, e todos eles brasileiros. Jadson Andre, campeão em título, Yago Dora e Miguel Pupo são assim os top seeds do evento, com destaque ainda para a presença de Jesse Mendes, Joan Duru e Willian Cardoso, que faziam parte do WCT no ano passado.

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