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- Apesar de adorar a adrenalina de descer verdadeiras montanhas de água, Nicolau prefere não ficar debaixo de água e garante que a experiência é agressiva.
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A Nazaré é, mais uma vez, alvo de atenção mediática internacional. E, desta vez, chegou à estação norte-americana CNN, levando consigo Nic von Rupp. O big rider português dá a cara a um artigo/reportagem que a CNN fez sobre as ondas gigantes da Praia do Norte e o perigo que lhe está adjacente.
Publicada no passado dia 24 de dezembro, a reportagem foi agora partilhada por Nicolau nas redes sociais. Entre muitas coisas, o surfista da Praia Grande aborda o treino e a preparação para enfrentar a mãe natureza e o medo que pode estar associado à atividade de enfrentar ondas gigantes. Tudo como um objetivo definido: “Surfar a maior onda da minha vida!”.
“Não podemos confiar apenas na tecnologia quando estamos a enfrentar a morte nos olhos”, começa por dizer Nic, sobre o uso de equipamentos salva-vidas durante as sessões de ondas gigantes. “Tens de confiar no teu instinto animal para saber quando ir ou não. Estás tão determinado em alcançar o teu objetivo, que quando vais na onda não pensas nas coisas más, na morte, em afogamento… És só tu e a onda”, explicou.
Apesar de adorar a adrenalina de descer verdadeiras montanhas de água, Nicolau prefere não ficar debaixo de água e garante que a experiência é agressiva. “Se ficas debaixo de água duas ondas seguidas é uma questão de vida ou morte, porque vais ficar debaixo de água cerca de um minuto e meio. Pode não parecer muito tempo, mas é imenso tempo, sobretudo se tiveres em consideração que não inspiras antes da queda. É para isso que treinamos… sobrevivência. E mantermo-nos vivos oferece-nos mais foco para treinarmos ainda mais no duro”, frisou Nic von Rupp.
Apesar de já terem existido bastantes acidentes nas ondas da Nazaré, ainda não houve qualquer vítima fatal da força brutal do Canhão. Contudo, há quem acredite que mais dia, menos dia a fatalidade irá chegar à Praia do Norte. Nic garante que o objetivo acaba por ser sempre o mesmo: “Primeiro queremos apanhar uma onda de 10 pés. Depois uma de 20. Depois 50. O próximo vai ser uma onda de 100 pés…”.
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FotografiaCNN/Mendo de Dornellas
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FonteRedação
