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- Separados por muito pouco, os dois surfistas partilharam a mesma onda em pleno mar da Praia do Norte.
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O dia no Canhão da Nazaré, em especial durante a parte da manhã, teve muita movimentação no mar da Praia do Norte.
Uma sexta-feira que foi marcada pelo arranque do desafio internacional de tow-in Gigantes de Nazaré, que trouxe até à Nazaré nove duplas. Equipas essas compostas na sua maioria por big riders portugueses e brasileiros.
Um dos 'highlights' da jornada foi protagonizado por João de Macedo e Everaldo Pato. Os dois atletas surfaram uma onda separados por muito pouco, naquele que foi sem dúvida um bonito momento de partilha da mesma paixão e onde a interferência, tão famosa por estes dias no surf mundial, não se coloca.
"O Gigantes de Nazaré não é bem uma competição desportiva ao contrário das provas da World Surf League. É um evento de exibição e isso é importante de realçar, nomeadamente em termos de interferências", começou por dizer João de Macedo ao MEO Beachcam.
Mais à frente, na conversa, João explicou o sucedido. "O Everaldo percebeu que eu e o António Silva, que estava aos comandos da moto de água, íamos naquela onda. Também decidiu surfar, pelo que a partir desse momento assistimos a algo de diferente. O facto de ter existido essa partilha é a parte gira para quem assistiu a este momento. No fundo é um pouco como fazem os golfinhos, onde são muitos aqueles que também vão na mesma onda."
Ainda sobre esta surfada com Everaldo Pato, Macedo estabeleceu uma curiosa comparação com um outro desporto, no caso o motorizado. "Nestes dias de exibições, gosto de comparar a proximidade entre os surfistas com aquela que existe entre os pilotos de Fórmula 1 ou de MotoGP. Em ambos os casos existe, entre os atletas presentes, a perfeita noção de que estamos a fazer algo extremo e que não é para qualquer um. Tem mais a haver com isso do que com a intenção de um surfista colocar-se deliberadamente à frente de outro", entende o big rider de 47 anos.
No momento de estar acompanhado dentro de água, João sublinhou que o surfista português "gosta de partilhar" ao contrário de outros, nomeadamente o havaiano.
Este é sobejamente conhecido pela pouca tolerância quando o assunto é estar na água a surfar. "O havaiano não quer ver ninguém. Nem podemos olhar para o momento em que está a surfar. É uma agressividade completamente diferente", concluiu.
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FotografiaLeo Domingos
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FonteRedação
