Homepage
- Foram registados entre dois a 37 batimentos por minuto.
-
-
No início desta semana a revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América, 'Proceedings of the National Academy of Sciences' (PNAS), publicou um artigo científico sobre o ritmo cardíaco da baleia azul.
Esta foi a primeira vez que os investigadores conseguiram fazer uma análise tão pormenorizada de tal aspecto do mamífero.
Tudo foi conseguido após uma análise de nove horas e que foi realizada através de uma máquina de eletrocardiograma, com ventosas coladas ao corpo do animal. O aparelho estava envolto num material de plástico, que permitia que fosse colocado na baleia-azul de forma não invasiva.
De acordo com a análise feita, a baleia-azul reduz o seu ritmo cardíaco para apenas dois batimentos por minuto à medida que mergulha à procura de alimentos. Já o ritmo mais alto registado foi de 37 batimentos por minuto. Número verificado sempre que o mamífero mergulhava ou surgia à superfície.
"Primeiro, tivemos de encontrar uma baleia-azul, o que pode ser muito difícil porque a distribuição destes animais abrange vastas faixas de oceano aberto. Através da combinação de anos de experiência de campo e alguma sorte, conseguimos levar um pequeno bote até ao lado esquerdo de uma baleia”, conta Jeremy Goldbogen, um dos investigadores que liderou o estudo, à agência noticiosa Reuters.
“Depois, colocámos o dispositivo utilizando um bastão de fibra de carbono com seis metros de comprimento. Quando a baleia veio à superfície para respirar, colocámos-lhe o dispositivo num sítio que pensamos ser próximo do coração: mesmo por baixo da barbatana esquerda", adiantou Jeremy.
A baleia-azul alvo de análise foi encontrada ao largo da californiana Baía de Monterey, nos Estados Unidos da América, e tinha cerca de 22 metros de comprimento.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
Visita a nossa Loja Online, encontras tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!
Segue o Beachcam.pt no Instagram
-
-
FotografiaFacebook PNAS
-
FonteRedação
