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- Depois de se ter estreado em provas juniores da WSL apenas no ano passado, logo com um 3.º lugar em Piura, no Peru, a segunda metade de 2019 tem sido inacreditável para Raul Ríos.
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Chama-se Raul Rios e para os menos atentos este pode ser um nome vulgar, que pouco tem a dizer. Contudo, no futuro, serão muitos os que vão ouvir falar deste pequeno surfista, de apenas 17 anos, que está a colocar em sentido os surfistas brasileiros da sua geração. Após dois meses estonteantes, o jovem talento peruano teve uma ascensão verdadeiramente meteórica que culminou na conquista do título júnior da WSL América do Sul.
Nascido e criado numa das nações com mais história e, simultaneamente, mais potencial do surf mundial, Rios é “discípulo” da dezena de talentos que o Peru tem colocado nos últimos anos a competir pelo top 100 mundial. Mas, apesar de todo o talento que têm demonstrado, Miguel Tudela, Alonso Correa, Joaquin Del Castillo ou Lucca Mesinas bem podem ficar alerta, pois este pequeno fenómeno promete atacar de forma bem forte o sonho de toda uma nação: ser o primeiro peruano e latino a chegar à elite mundial.
Depois de se ter estreado em provas juniores da WSL apenas no ano passado, logo com um 3.º lugar em Piura, no Peru, num dos dois campeonatos em que entrou, e de ter permanecido um perfeito desconhecido até há bem pouco tempo, a segunda metade de 2019 tem sido inacreditável para Raul Ríos.
Depois de um 3.º posto na primeira etapa do ano no circuito Pro Júnior sul-americano, no Rio de Janeiro, em maio, as etapas seguintes não correram de feição ao jovem peruano. Mas tudo mudou em setembro, noutra etapa em solo brasileiro, em Santa Catarina, onde alcançou o 2.º posto, depois só ter sido travado na final pelo canarinho Heitor Mueller.
Com dois resultados fortes e dois descartes em quatro etapas, as contas perspetivavam-se complicadas para Rios. No entanto, o pequeno surfista não fez por menos e venceu as duas últimas etapas circuito, primeira em São Paulo, no Brasil, e, este fim-de-semana, em Mancora, no Peru, com notas altíssimas à mistura. Um feito que permitiu o título continental, batendo um forte batalhão de jovens brasileiros que ocuparam os 10 lugares seguintes do ranking.
Pelo meio, Ríos teve a oportunidade de se estrear no WQS, ainda que sem resultados expressivos nas duas etapas em que entrou, ambas no Peru. Mas houve outra prestação digna de regista. Em Huntington Beach, o pequeno surfista conseguiu avançar várias rondas no mais recente Mundial Júnior da ISA, acabando num honroso e promissor 7.º posto, e como o melhor peruano em prova em todas as categorias, num claro sinal de que o futuro lhe reserva. E a próxima oportunidade para brilhar surge já este ,mês, no mundial júnior da WSL...
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FotografiaWSL
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FonteRedação
