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  • Material de pesca representa mais de 85% do lixo de plástico no mar
    08 novembro 2019
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  • Estima-se que as redes de pesca abandonadas matem por ano 100 mil baleias, golfinhos, focas, leões-marinhos e tartarugas.
  • Nos dias de hoje são muitos os debates em torno da poluição marinha e das principais causas desta problemática que traz consigo sérios problemas para o ecossistema marinho e não só.

    Dentro desta temática e com o foco nas causas da poluição, um relatório divulgado pela organização ambientalista Greenpeace, na passada quarta-feira, indica que o material de pesca, incluindo redes, linhas e armadilhas, constitui mais de 85% do lixo de plástico encontrado no fundo do mar.

    Num outro relatório, mas publicado há 10 anos, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) calculavam em 10% a quantidade de plástico proveniente da actividade pesqueira que poluía os oceanos.

    Perdido ou deitado fora pelos armadores, o material de pesca não biodegradável continua por muitos anos a capturar peixes e crustáceos, matando igualmente outros animais, como golfinhos, focas e tartarugas.

    A organização não-governamental Animal Protection (Protecção Animal) estima que as redes de pesca abandonadas matem por ano 100 mil baleias, golfinhos, focas, leões-marinhos e tartarugas. Segundo as Nações Unidas, 640 mil toneladas de material de pesca são abandonadas anualmente no mar.

    O plástico, por ser resistente, é um dos materiais mais utilizados pela indústria da pesca. Quando finalmente começa a desintegrar-se em pequenas partículas, ao fim de muitos anos, é ingerido pelos peixes, que vão ser consumidos posteriormente pelos humanos.

    Há vários anos que organizações não-governamentais pressionam a ONU para que seja adoptado um sistema de governação dos oceanos que proteja a fauna e a flora marinhas. Até à data, 64% da área dos oceanos está fora da soberania dos países.

    Um tal sistema de governação poderia, nomeadamente, obrigar as empresas de pesca a recuperarem o seu material, aplicando multas em caso de negligência.

    Enquanto esperam por medidas concretas, diversas organizações ecologistas lançaram-se na caça ao plástico deixado no mar pelos navios de pesca.

     

     

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