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  • Correntes mais quentes no oceano derretem massas de gelo na Antártida
    10 outubro 2019
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  • Processo de degelo que contribui para subida do nível global do mar.
  • Quem o diz é um estudo divulgado ontem no boletim científico Science Advances. Correntes de água oceânica mais quentes do que o normal estão a derreter as massas de gelo flutuante que rodeiam a massa de gelo terrestre da Antártida, contribuindo para a subida do nível do mar.

    “A circulação de água quente está a atacar a parte de baixo dessas plataformas de gelo nos seus locais mais vulneráveis”, diz Karen Alley, professora de Ciências da Terra no 'The College of Wooster', um instituto de investigação norte-americano.

    A investigação publicada descreve um novo processo de degelo e a contribuição que tal processo pode ter para o futuro da Antártida e para a subida global do nível do mar.

    Os investigadores que participaram no estudo dizem que ainda não há dados suficientes para quantificar os efeitos das correntes de água quente que se infiltram e sobem pelas camadas de gelo, mas Allen frisa que é preciso conhecer esses efeitos.

    As plataformas de gelo flutuam no oceano junto das camadas de gelo terrestre, com cerca de três quartos do continente antártico cercados por esse gelo. Quando essas grandes massas de gelo ficam retidas, por exemplo por irregularidades do fundo do mar, também diminuem o fluxo de gelo do interior do continente para o oceano.

    Mas, ao contrário, se a plataforma se contrai ou se desmorona o gelo de terra também flui muito mais depressa para o mar, aumentado as taxas de subida do nível do mar.

    Os cientistas explicam que o gelo fica mais vulnerável no ponto de ligação entre o mar e a terra, e à medida que o gelo dos glaciares flui em direção ao mar fica também sujeito à erosão por baixo.

    A água quente infiltra-se e forma “rios” com muitos quilómetros e chega mesmo à superfície, formando grandes áreas de mar aberto. Alley disse que o processo acontece na Antártida e na Gronelândia, ainda que o trabalho agora divulgado se tenha concentrado na Antártida.

     

     

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