Homepage
- Sul-africano conquistou o seu primeiro título mundial após uma conjugação perfeita de resultados no lendário Frontón.
-
-
Chegou ontem ao fim a temporada de 2019 do Circuito Mundial de Bodyboard da Association of Professional Bodyboarders (APB).
O mítico El Frontón (Gáldar), considerado por muitos a melhor onda do mundo para a prática de bodyboard, foi o palco de consagração dos melhores deste ano com mais uma edição do Gran Canaria Fronton King.
E mais uma vez o mágico cenário não desiludiu, pois emoção não faltou na definição dos novos campeões do mundo.
Uma história que teve, no setor feminino, Sari Ohhara como inédita campeã mundial, enquanto no setor masculino assistimos igualmente a uma estreia no topo do bodyboard mundial e com um volte face à mistura. Falamos da emocionante gesta de Tristan Roberts.
Uma conquista muito saborosa para Roberts, pois a matemática não era nada fácil para o desfecho verificado. O bodyboarder sul-africano, terceiro do campeonato à partida para o evento, precisava de vencer obrigatoriamente no Frontón e esperar que os outros rivais na luta pelo título, Pierre Louis Costes e Sammy Morretino, não chegassem às meias finais.
O havaiano Morretino, que na Praia Grande sagrou-se tricampeão do mundo de dropknee, saiu de cena na fase inicial da prova. Já o francês Pierre Louis Costes, líder do campeonato antes da última ronda, deu continuidade a um final de época para esquecer ao ser afastado na quarta ronda.
E de repente tudo ficou nas mãos de Tristan Roberts. Apesar de depender só de si, o caminho não foi nada fácil até à tão desejada glória. Na caminhada rumo ao título, Roberts teve de eliminar os antigos campeões do mundo Iain Campbell e Uri Valadão.
Na final, com Louis Costes a sofrer em terra, Tristan superou outro antigo campeão mundial e múltiplo vencedor no Frontón, Amaury Lavernhe. Final que teve um desfecho apertado, pois Roberts ficou com o score de 15.17 pontos contra os 13.20 do rival francês.
Para a África do Sul este foi o terceiro título mundial masculino consecutivo, sexto no total. Jared Houston (duas vezes), Iain Campbell (uma vez) e Andre Botha (duas vezes) foram os outros campeões provenientes da nação africana.
Quanto a Pierre Louis Costes não conseguiu mais uma vez o tão desejado terceiro título mundial, sendo vice-campeão pela quinta ocasião na sua carreira.
O dia de ontem ficou ainda marcado pela final feminina que colocou frente a frente Isabela Sousa e a local Alexandra Rinder, curiosamente as últimas duas vencedores no Frontón.
Num duelo entre antigas campeãs do mundo, Rinder obteve um triunfo confortável - 14.94 pontos contra os 7.33 pts da bicampeã da Europa de bodyboard.
Assim, Rinder levou para casa a sempre importante distinção de 'Rainha do Frontón', algo que conseguiu pela terceira vez nos últimos quatro anos. Este foi o culminar de um evento onde apresentou um bodyboard de alto nível, algo que nem sempre foi uma realidade durante este Mundial. Joana Schenker foi a melhor portuguesa em prova ao terminar no quinto posto.
Em 2019 no setor feminino, tivemos quatro provas com quatro vencedoras diferentes. Sinónimo da muita competitividade e equilíbrio que pauta a elite do bodyboard mundial feminino.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
Visita a nossa Loja Online, encontras tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!
Segue o Beachcam.pt no Instagram
-
-
FotografiaAPB Tour
-
FonteRedação
