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- Compromisso assinado por 14 países à margem da Cimeira do Clima que tem vindo a decorrer nas Nações Unidas.
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O compromisso foi ontem assinado pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, à margem da cimeira para a Ação Climática que está a decorrer nas Nações Unidas (Nova Iorque).
No âmbito do documento assinado Portugal compromete-se, nomeadamente, em investir no sequestro de carbono através de organismos marinhos, como as algas, e em classificar 30% do espaço marinho nacional como área protegida até 2030. Atualmente é 0,7%.
Portugal compromete-se também em produzir 10% da eletricidade consumida no país com base na energia eólica (produzida no mar) e nas ondas do mar até 2030. E vai assegurar ainda um sistema de infraestruturas nos portos para o fornecimento de combustíveis alternativos e de baixo carbono.
O país prometeu também que apresentará uma estratégia de sustentabilidade para o sistema portuário até 2020.
O compromisso, diz-se no comunicado, reforça o empenho do país "relativamente a metas ambiciosas de sustentabilidade e descarbonização como o Acordo de Paris ou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável".
A assinatura foi feita na manhã de ontem no âmbito de um Painel de Alto Nível para uma Economia do Oceano Sustentável.
O painel junta para o propósito comum de combate às alterações climáticas com um enfoque em ações no oceano, um total de 14 países. Além de Portugal fazem parte os seguintes países: Noruega, Austrália, Japão, Quénia, México, Namíbia, Chile, Indonésia, Palau, Fiji, Gana, Canadá e Jamaica.
"O oceano tem um grande impacto nas alterações climáticas, constituindo-se como uma grande fonte de absorção de CO2, retendo 50 vezes mais dióxido de carbono do que a atmosfera. É por isso que o oceano tem de ser central naquele que é o grande objetivo global da descarbonização e do combate às alterações climáticas", defendeu Ana Paula Vitorino, citada no comunicado.
O compromisso de ação climática "azul" tem seis grandes áreas de ação: Investimento em Soluções Climáticas de Base Natural; Reforço da Aposta nas Energias Renováveis Oceânicas; Descarbonização das Indústrias Oceânicas; Garantia de Alimento Sustentável para o Futuro; Avanço no Desenvolvimento de Soluções para a Captura e Armazenamento de CO2 (dióxido de carbono); e Expansão da Observação e Investigação Científica.
Os países envolvidos representam cerca de 30% da linha costeira mundial, 30% das Zonas Económicas Exclusivas globais e 20% da frota de navios em todo o mundo.
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FonteRedação
