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  • Histórico! Frederico Morais garante vaga para Portugal em Tóquio’2020
    14 setembro 2019
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  • Apesar de a vaga portuguesa já estar 100 por cento confirmada, a presença de Kikas em Tóquio só está garantida a 99,5 por cento.
  • Frederico Morais confirmou, este sábado, a conquista de uma vaga por parte de Portugal para os Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, onde o surf fará a sua estreia olímpica. Este foi um momento histórico para o surf nacional, que foi confirmado ainda antes de Kikas regressar à água neste penúltimo dia de prova dos Mundiais ISA.

    Com quatro surfistas europeus ainda em prova, mas com três deles já nas repescagens, o português assistiu de fora à queda dos seus rivais, um por um, logo nos primeiros heats do dia, durante a ronda 8 de repescagem. Primeiro foram Leon Glatzer (Alemanha) e Vicente Romero (Espanha) a serem eliminados no heat inaugural do dia e no final da ronda foi a vez do italiano Angelo Bonomelli também se despedir de prova.

    A partir desse momento Portugal garantiu logo a vaga nas olimpíadas do Japão. Um feito à medida de Frederico, mas que ainda não o garante oficialmente em Tóquio. Apesar de a vaga portuguesa já estar 100 por cento confirmada, a presença de Kikas só está garantida a 99,5 por cento. Isto porque poderá haver uma remota possibilidade de ele não conseguir a qualificação.

    Caso Kikas não saia destes Mundiais como campeão mundial e perante uma hipotética possibilidade de nos Mundiais do próximo ano dois portugueses, que não Kikas, subirem aos lugares mais altos do pódio, seriam esses dois surfistas a garantir duas vagas para Portugal – cada seleção só pode qualificar um máximo de dois surfistas.

    E agora perguntam: Mas como poderia um país europeu qualificar dois atletas se para o próximo ano voltará a haver apenas uma vaga para a Europa? A verdade é que pelo facto de Kanoa Igarashi conseguir uma vaga direta pelo WCT, o Japão perde direito ao wildcard disponível. Esse wildcard irá abrir uma vaga extra no Mundial do próximo ano.

    Essa vaga será random, para o melhor surfista em prova de qualquer continente, desde que a sua equipa não esteja já preenchida pela hierarquia de qualificação, sendo que na hierarquia os Mundiais de 2020 têm prioridade sobre os deste ano. Ou seja, neste caso hipotético que apresentámos anteriormente, a vaga deste ano passaria para o segundo melhor europeu em prova.

    Mas, sejamos realistas, a probabilidade de isso acontecer é ínfima, daí a ISA dar os surfistas como oficiosamente qualificados e não oficialmente. Só no final do Mundial 2020 as vagas individuais serão oficializadas. No entanto, a presença de um português em Tóquio já ninguém a tira.

    Foi já depois da confirmação da vaga para Portugal que Kikas entrou na água, acabando por perder uma disputa muito equilibrada no heat 1 da ronda 6 do quadro principal frente a Kelly Slater e Kolohe Andino, num mar bastante mexido e desafiante, perante a tempestade presente. Kikas ainda somou 12,83 pontos, mas foi batido pelos 14 de Kolohe, atual número 3 mundial, e pelos 15,66 do 11 vezes campeão mundial.

    O surfista português caiu assim para a ronda 10 da repescagem, onde vai enfrentar no heat 1 o indonésio Rio Waida e o japonês Shun Murakami. Esta bateria pode ser decisiva para Kikas, que já não pode perder mais vezes e está agora a três heats da grande final das medalhas, como para definir a vaga asiática para Tóquio’2020 – a única que falta apurar.

    Depois de na véspera Ramzi Boukhiam (Marrocos) e Billy Stairmand (Nova Zelândia) terem carimbado as vagas de África e Oceânia, respetivamente, esta noite foi a vez de Frederico Morais carimbar a vaga europeia para Portugal. No último dia, além de conhecermos o novo campeão mundial ISA, também há esse extra da luta entre Indonésia e Japão por esta última vaga em jogo.

    Resta frisar que a final do quadro principal já está definida e é verdadeiramente digna de estrelas, tendo apenas surfistas do WCT. Os brasileiros Gabriel Medina e Italo Ferreira e os norte-americanos Kolohe Andino e Kelly Slater – nada mau para quem já vai em 47 anos e muitos diziam acabado – vão lutar pelas duas vagas para a final das medalhas. E será esta também a luta pelo título mundial coletivo, onde o Brasil leva, para já, vantagem.

    Os dois derrotados deste super heat irão ter ainda oportunidade de disputar a final das repescagens, onde esperamos que encontrem Frederico pela frente. No entanto, independentemente do que Kikas conseguir ainda fazer e do impacto que isso terá na posição final de Portugal neste Mundial, a verdade é que história já foi feita por parte do surfista de Cascais, ao confirmar Portugal no Olimpo do surf. E logo na edição de estreia… Parabéns, Kikas!

     

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